Indonésia: ex-editor é preso por nudez na 'Playboy'

Arnada foi preso por mostrar mulheres nuas na edição da Playboy na Indonésia
Foto: AP

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O ex-editor-chefe da revista Playboy na Indonésia, Erwin Arnada, se entregou para a polícia em Jacarta no sábado. Armada vai começar a cumprir sua sentença de prisão de 2 anos por publicar fotos de mulheres com pouca roupa na publicação.

Ele foi condenado por ganhar dinheiro com a distribuição de imagens indecentes ao público. Armada estava sendo procurado desde agosto, quando a Corte Suprema o condenou depois que grupos radicais islâmicos recorreram a uma decisão judicial de 2007

.

Naquele ano, o juiz do caso entendeu que as imagens, nas quais ninguém aparecia nu, não podiam ser consideradas pornográficas e que, consequentemente, não violavam a lei. No entanto, a Frente de Defensores do Islã (FDI), organização que apresentou o recurso de apelação, se mobilizou contra a publicação da Playboyno país.

Depois da edição do primeiro número em abril de 2006, vários ativistas do FDI apedrejaram os escritórios da revista, que deixou de ser publicada na Indonésia pouco depois.

Com agências internacionais