sábado, 17 de abril de 2010

Entrevista com Jesus Izquierdo


Gênese de uma guerrilha

Ao pesquisar a transformação de camponeses em guerrilheiros no Interior da Colômbia, o sociólogo Jesus Izquierdo descobriu uma dinâmica que pode explicar outros conflitos pelo mundo

Por Kamila Fernandes
kamilafernandes@opovo.com.br
12 Abr 2010 - 02h07min


Uma das estratégias das Farc é sequestrar autoridades, como a ex-candidata a presidente Íngrid Betancourt, para trocar por guerrilheiros presos (Foto: EVILÁZIO BEZERRA)
Notícias sobre conflitos e violência envolvendo as guerrilhas no interior da Colômbia acompanharam toda a infância e a juventude do filósofo e sociólogo Jesus Izquierdo, hoje com 40 anos. Mas só depois de vir para o Ceará, onde fez doutorado na Universidade Federal do Ceará (UFC), o colombiano teve a chance de voltar ao País para tentar compreender como camponeses, como ele mesmo era, se transformam em guerrilheiros prontos para matar ou para morrer em nome da causa socialista.

Para o estudo, que depois se transformou no livro Meninos Não Choram, Izquierdo entrevistou 78 guerrilheiros das Forças Revolucionárias Colombianas (Farc) que haviam sido presos em combate e conseguiu perceber uma série de dispositivos disciplinares que os afastam da convivência familiar e da própria identidade e os tornam prontos para o combate. Numa estratégia, para ele, que pode ser percebida também no crime organizado brasileiro e em grupos terroristas internacionais, como a Al-Qaeda.


Em meio às questões ideológicas das Farc está o narcotráfico, que as financiam, e o governo norte-americano, que tenta combater o tráfico e, consequentemente, as guerrilhas, com forte arsenal militar, o que garante a continuidade de uma guerra sem previsão de fim. Para Izquierdo, a forma como o combate ao narcotráfico se dá, tanto na Colômbia como no Brasil, apenas incrementando o policiamento ostensivo, é equivocada, sendo necessário traçar uma nova estratégia que envolva a prevenção e o tratamento do usuário. Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista feita por telefone:

O POVO- O que sua experiência no Ceará contribuiu para a sua pesquisa?
Jesus Izquierdo - A questão da violência na Colômbia é um fenômeno que tem sido muito estudado, porque o processo dentro do país tem crescido bastante, construído a partir de diversas experiências de disputas políticas e de controle violento entre grupos opositores. Então, quando eu decidi fazer uma análise do movimento guerrilheiro, tentei analisar mais pela perspectiva sociológica, que visa analisar a disciplina dentro do grupo guerrilheiro, como é que essa disciplina leva camponeses a se tornarem guerrilheiros. A partir desse processo, você pode entender também a mecânica de diversos grupos que agem de uma maneira bastante similar à da guerrilha colombiana. Você pode entender, por exemplo, os integrantes do narcotráfico, grupos terroristas como a Al Qaeda, porque em certa medida essa dinâmica é muito comum, muito presente em todo esse tipo de organização. É muito interessante você observar, por exemplo, que entre a figura do guerrilheiro e a do camponês são dois tipos de personalidade praticamente opostas. Enquanto nós temos no guerrilheiro um indivíduo politizado, que luta por uma causa coletiva, que rompeu praticamente todos os seus vínculos sociais, que a partir do momento que entra no grupo troca de nome, se distancia totalmente de amigos, da família, que leva uma vida nômade, o camponês é um indivíduo introvertido, que tem uma relação de afeto com a terra, é muito apegado à sua família. Então, quando você compara a figura do camponês com a do guerrilheiro, você claramente percebe que houve um processo de mudança de personalidade radical. Foi nessa perspectiva que eu tentei fazer a abordagem da minha pesquisa, porque acredito que as conclusões tiradas desse processo podem iluminar um entendimento de diversas análises em torno desse tipo de organização que vive em situação de conflito.



OP- Sua pesquisa, assim, deixou de focar a violência para se voltar às pessoas e até aos sentimentos...
Izquierdo - O processo da guerrilha colombiana com as Farc começou em 1964, como um movimento guerrilheiro instituído. No entanto, as guerras de grupos de camponeses vinham acontecendo desde 1940. Como se observa, a luta guerrilheira na Colômbia se arrasta há 70 anos, e isso faz com que a guerrilha colombiana seja o movimento guerrilheiro mais antigo do mundo. Dentro desse processo da guerrilha há uma série de mudanças na concepção política, nas estratégias de combate, nos modos de financiamento, na tecnologia, e que acabaram de certa maneira descaracterizando o movimento guerrilheiro original. Porque, se você percebe, por exemplo, os camponeses da década de 1950 que lutavam contra a perseguição dos latifundiários. Pois, hoje em dia, o combate deles poderia se ajustar no que o movimento internacional reconhece como a legítima defesa, ou a guerra justa. Eles lutavam pelo mero direito de viver. Mas depois, a partir da década de 1960, esse movimento de camponeses se tornou um movimento guerrilheiro emoldurado pela ideologia comunista e, por causa disso, começa a ser identificado como um movimento que é também político. Mas você não consegue sustentar um processo político simplesmente com doações de camponeses que têm uma certa afeição por esse tipo de movimento. Assim, a partir da década de 1980, a guerrilha começa a cobrar o que eles chamam de imposto revolucionário aos grupos de narcotraficantes que operavam nas regiões periféricas do país. Por causa desse imposto cobrado do narcotráfico para financiar quadros militares é que a guerrilha acabou sendo ligada pelos meios de comunicação e também pela política do Pentágono dos Estados Unidos como um movimento terrorista. As Farc passaram a ser tachadas então como um movimento narcoterrorista, mas na realidade a guerrilha mantém uma relação com o narcotráfico exatamente como a maior parte das instituições colombianas. Se você analisar o parlamento colombiano, nesse momento 30% dos parlamentares colombianos estão na cadeia porque houve uma série de investigações que acabaram concluindo que esses parlamentares mantinham suas campanhas com recursos do narcotráfico. Identificar a guerrilha com o narcotráfico é, digamos assim, uma leitura parcial da realidade colombiana, pois não é só a guerrilha que está manchada ou de certa maneira subsidiada com recursos do narcotráfico, isso acontece com praticamente as principais instituições do país, inclusive o Judiciário. Claro que não é uma questão generalizada, mas é um fato recorrente pela própria dinâmica da vida social colombiana.

OP - Como foi o trabalho de campo? O senhor conhecia alguém que pudesse ajudá-lo a ter acesso aos guerrilheiros para entrevistá-los?
Izquierdo - Eu nasci no sul da Colômbia, numa região bastante montanhosa, então, já tinha algum contato informal com pessoas que faziam parte de alguns grupos guerrilheiros da região. Inclusive teve um período de Natal com atividades sociais das quais participaram tanto a guerrilha como a comunidade de camponeses, então, quando eu pensei em fazer a pesquisa de campo, considerei que iria ser fácil entrevistar guerrilheiros. Mas depois comecei a perceber que não seria tão fácil, porque o que eu queria perceber era a essência vital, aquilo que acontece na vida cotidiana e que muitas vezes foge da racionalidade. Então, quando eu comecei a falar com alguns guerrilheiros, vi que havia um discurso já estabelecido, previamente elaborado, e que falar com um guerrilheiro era a mesma coisa que falar com dez, porque as respostas eram praticamente uniformizadas, e essas respostas racionais, elaboradas, não eram o que eu queria para o meu trabalho. Eu queria alguma coisa mais vital, mais de sentimento. Então comecei a frequentar alguns locais da Colômbia onde estavam guerrilheiros reclusos, que tinham sido capturados em combate, e quando comecei a perguntar, a primeira resposta que eu encontrava era a negação da sua condição de guerrilheiros. Eles não assumiam, diziam que eram camponeses. Até que em algum momento eu tive sorte... Quando eu estava passando por esse processo de indefinição, pensando até em desistir da minha empreitada, encontrei uma amiga que me falou que estava desenvolvendo atividades dentro de uma prisão onde se encontravam alguns guerrilheiros. Quando fui lá, não levei meu crachá de pesquisador, fui como voluntário. Logo que cheguei, um dos internos me fez cantar uma música, e eu disse para ele que podia até tocar o violão, mas que cantar, eu era um desastre, mas ele queria que eu ao menos o acompanhasse. Então, ele começou a cantar uma música antiga, mas que eu conhecia muito bem, porque praticamente 99% dos guerrilheiros são camponeses e esse universo camponês eu conheço muito bem. Então, comecei a tocar a música e começamos a cantar, foram chegando outros guerrilheiros e pronto, aí a gente terminou sendo amigo de infância. Quando eu chegava na cadeia, eles já me identificavam por meu nome, e eu os identificava pelo nome deles. Nesse processo, eu passei mais ou menos uns três anos, indo para as cadeias na Colômbia na condição de voluntário. Então, quando a gente começou a conversar mesmo, após uma série de visitas, comecei a me deparar com uma série de histórias de vida extremamente comoventes, histórias que revelavam que, por trás da couraça de guerrilheiro, de lutador de ideal comunista, enfim, estava um ser humano profundamente vulnerável, um ser humano que passou por uma sequência extremamente dolorosa de experiências de vida de abandono, sofrimento, solidão. Então, dessa couraça de guerrilheiro não ficou nada, ficou aquele camponês vulnerável, carente de afeto, ansioso por ter uma pessoa com quem conversar. Então eu conversava e tentava reter as falas, corria para o banheiro da prisão para ali gravar o que eles confessavam para mim. Esse processo foi meio engraçado, porque as idas ao banheiro terminaram levantando suspeita, não suspeitas sobre a visita, mas suspeitas estomacais. Teve um momento que uma enfermeira do pavilhão onde eu estava conversando me perguntou: ``o senhor está passando mal``? E eu, ``não, não, obrigado``. Já na terceira passagem minha, ela me diz ``olha, um chazinho de camomila é ótimo para isso.``

OP - O senhor tinha um gravador escondido?
Izquierdo - Eu tinha um gravadorzinho pequeno que dá para guardar no bolso. Então eu corria, gravava, e seguia para continuar a conversa. Na realidade, na hora de contar os depoimentos, eu tinha muitas horas de gravação, muitas horas, contabilizando eu entrevistei 78 guerrilheiros e tive a oportunidade também de entrevistar uma guerrilheira que desertou da guerrilha e que estava protegida pelo Exército colombiano. Era uma garota de 21 anos que entrou na guerrilha porque foi praticamente sequestrada, então, quando ela teve a chance de fugir, ela fugiu. Só que deserção dentro da guerrilha é um crime grave, normalmente o desertor é assassinado, e ela sabia disso, e por isso buscou o Exército para protegê-la, certamente em troca de delação. Ela praticamente me revelou o universo da mulher dentro da guerrilha, qual a dinâmica, como é a guerrilheira com seus afetos, como é o tratamento do corpo dentro da guerrilha, como é a interação entre os homens e as mulheres.

OP - Como foi aquele momento do Natal que o senhor estava relatando, com atividades entre guerrilheiros e camponeses?
Izquierdo - Essa experiência aconteceu em 1997. Eu estava no sul da Colômbia, era voluntário, e fui lá organizar uma série de atividades comunitárias, fazer cadastramento, vacinação de crianças, enfim, era uma região bastante abandonada. E a dinâmica principal da guerrilha acontece nos lugares mais afastados, onde existe um vazio de Estado que é preenchido pela atividade guerrilheira. Então, nesses lugares onde não existe governo, a figura, a referência de governo e ordem é a guerrilha. Então, quando eu sugeri esse lugar, o comandante do grupo me procurou, me perguntou qual era minha função naquele lugar, por quanto tempo iríamos estar ali, enfim... Ele precisava manter o controle sobre a região. Então, ele falou também que tinha planejado uma série de atividades sociais com a comunidade e no fim acabamos fazendo uma parceria. O grupo dele contava na época com 21 guerrilheiros. A gente organizou várias atividades, trabalhou em grupos, e no dia 25 de dezembro fizemos um almoço comunitário. A comunidade se uniu, tinham pessoas do meu grupo, dos guerrilheiros, da própria comunidade, foi uma experiência muito gratificante. A comunidade não recorda ter passado por um momento de tanta paz como naqueles festejos.

OP - A situação política da Colômbia parece contraditória. Tem guerrilhas há tantas décadas, mas politicamente ainda se mantém com um governo conservador, aliado dos Estados Unidos.
Izquierdo - 99% dos guerrilheiros são camponeses, a grande maioria deles é iletrada, analfabeta, são pessoas que enxergam na guerrilha uma possibilidade de inserção social, porque eles moram em regiões onde não existe emprego, não existe renda, onde existe um abandono total do Estado. De uma certa maneira, ser do movimento guerrilheiro é um salto bastante qualificado de condição de vida, porque esse camponês, quando entra na guerrilha, passa a ter um protagonismo social, passa a ter visibilidade e reconhecimento dentro da comunidade. E por outra parte, quando a gente observa a maneira como o Exército está combatendo a guerrilha, como o Estado está combatendo a guerrilha, é uma maneira que nunca vai conseguir eliminar os guerrilheiros dentro da Colômbia. Porque a guerrilha existe por falta de oportunidade de inserção social. O governo da Colômbia, na década do governo Uribe, gastou, tanto em recursos do governo colombiano como em dinheiro do Plano Colômbia, do governo americano, US$ 10,7 bilhões de dólares combatendo o narcotráfico e, consequentemente, combatendo a guerrilha. Por outro lado, o governo colombiano investiu, na década de 2000 a 2010, em projetos sociais, 0,03% do PIB nacional. Já o que investiu no combate ao narcotráfico, para comprar armas, tecnologia militar, foi 1,5% do PIB nacional. O Estado gasta mais na guerra, no Exército, no combate ao narcotráfico, do que em escolas, saneamento básico, estrutura de transporte dessas comunidades periféricas. As estratégias que o governo está usando estão erradas. Quando você analisa o governo Álvaro Uribe, ele tem um índice de aprovação extremamente alto, de 70%, mas quando você analisa as pesquisas, certamente essa aprovação provém das classes médias e das regiões andinas do país, onde se centra o desenvolvimento do país, porém Uribe se esqueceu totalmente das periferias. A primeira vítima da gripe A1 foi um bebê indígena membro de uma comunidade que teve que abandonar sua região e seguir para Bogotá. Saíram mil indígenas daquela região para a capital. Porque essas regiões praticamente abandonadas acabaram sendo tomadas totalmente pelo narcotráfico e pelas disputas do Estado, narcotráfico, guerrilha e grupos paramilitares. Então, o camponês pobre que está habitando esses lugares fica no meio do fogo cruzado, tem que fugir. Aparentemente, a guerrilha, com os golpes militares do governo, está fragilizada, só que esse estado fragilizado da guerrilha não é novo. Em 1978, o governo investiu praticamente todo o seu arsenal para aniquilar a guerrilha, e o governo exterminou quase 80% dos guerrilheiros, mas a guerrilha se reincorporou, ampliou os quadros militares e continua em pé de guerra. O fato de militarmente a guerrilha esteja fragilizada não significa que esteja aniquilada, ou que tenda a desaparecer. A maneira para que a guerrilha desapareça é que o governo invista em desenvolvimento social e dê oportunidade de emprego, de renda.

OP - Apesar de seu estudo ter se realizado na Colômbia, viveu esse tempo todo em Fortaleza, onde a criminalidade é crescente. É possível fazer uma correlação de Fortaleza com a Colômbia?
Izquierdo - Uma questão que eu considero importante é ampliar o foco ao combate ao narcotráfico. Enquanto você continuar investindo somente no policiamento ostensivo, ampliando os quadros militares e não resolvendo a questão da dependência química, os resultados continuarão sendo os mesmos. O narcotráfico continua avançando, continua se aperfeiçoando. Assim, considero como uma coisa importante que os governos comecem a investir também em mecanismos de prevenção e tratamento dos dependentes químicos. Quando você vai analisar por exemplo o tratamento a dependentes químicos, nós não temos alternativas, principalmente em Fortaleza. Quem tem possibilidade de se tratar é o rico, porque a clínica mais barata em Fortaleza cobra R$ 1.500 mensais. E o pobre tem que se contentar com o Caps (Centro de Atenção Psicossocial, mantido pela prefeitura de Fortaleza. Não faz a internação de dependentes químicos, apenas o acompanhamento). O tratamento fica praticamente reduzido ao empenho da família, e a família dificilmente vai conseguir ajudar a superar a dependência química. A dependência química tem que ser vista como um dos maiores desafios da saúde pública do Brasil, porque dentro do conjunto de problemas sociais é talvez o mais perigoso, o mais ameaçador ao equilíbrio social. Porque não é só a vida do dependente que está exposta, ele coloca a vida dos outros em risco. Outra coisa também, o narcotráfico é um negócio extraordinário: você pode endurecer as leis, pode investir em policiamento, pode desenvolver todas as possíveis e inimagináveis técnicas militares, mas o narcotráfico vai continuar, porque é um ótimo negócio. Veja você: o processamento de 1 grama de cocaína pura custa em torno de US$ 3. E esse grama de cocaína, no mercado negro dos EUA, de Nova York ou de qualquer metrópole americana, sai custando em torno de US$ 150 a US$ 250, os lucros para o narcotraficante são fantásticos. Se o governo pudesse investir mais naquele final do consumo, elaborar um discurso mais técnico e menos moralizante e colocar da mesma forma como se fala na transmissão da aids, colocar o assunto em discussão de uma maneira direta, certamente na medida que se reduz o número de consumidores, o narcotráfico vai se descaracterizar como um ótimo negócio.


PERFIL

José Maria de Jesus Izquierdo Villota, 40 anos, é doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e autor do livro Meninos não Choram & a formação do habitus guerreiro nas FARC (Fortaleza, Edições UFC, 2008), fruto de sua tese de doutorado. Hoje é professor de Teoria Sociológica na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Nascido no sul da Colômbia, chegou a Fortaleza em 1998, para dar aulas de Filosofia no Instituto Teológico Pastoral (Itep). Tanto tempo no Brasil já o faz se sentir um ``colombo-brasileiro``, apesar do forte sotaque hispânico, percebido logo à primeira palavra. Desde o ano passado, mora em Campina Grande, onde dá aulas.


DICIONÁRIO

HABITUS
Termo usado no subtítulo do livro de Jesus Izquierdo, Meninos Não Choram, é um conceito criado por Aristóteles, ainda na Grécia Antiga, para explicar ações costumeiras, repetidas muitas vezes sem que se perceba. O sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002) desenvolveu o conceito em sua teoria sociológica, na qual considera que os indivíduos acabam por incorporar determinados habitus & disposições que influenciam sua forma de agir & ao se integrar a certa estrutura social.

FONTE: http://opovo.uol.com.br/opovo/paginasazuis/971806.html

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