sábado, 23 de julho de 2011

Lugar de mulher é nas histórias de ação no cinema


                                         


                                                                     Ubiracy de Souza Braga*

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*Sociólogo (UFF), cientista político (UFRJ), doutor em ciências junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Ceará (UECE).



 Em filmes hollywoodianos as bibliotecas e os arquivos de jornais sempre têm o que o protagonista procura. Preciso de uma informação do mais perigoso vilão da cidade, mas onde eu vou encontrar? Os arquivos de jornais têm todas as respostas! Não é segredo que os homens costumam ser os protagonistas dos filmes de ação em Hollywood. E as mulheres? Será que não é o momento de começar a disponibilizar papéis mais atuantes para as mulheres nos filmes de ação, além das tradicionais reféns? A mocinha no cativeiro é sempre anunciada no mesmo ponto: com uma arma na cabeça, pendurada de cabeça para baixo, do lado de fora de um prédio, etc. A ligação telefônica é sempre precedida de um choro ou um grito.
E como clichês têm-se os arquivos do governo ao alcance de todos, algo impossível no Brasil há 10 anos. Não admira que o país esteja em risco. Aparentemente qualquer pessoa, com um computador portátil e uma “conexão sem fio” em um cybercafé qualquer, ou numa biblioteca pública pode invadir uma base do FBI, tendo acesso a arquivos ultrassecretos. Ou ainda, com a morte na armadilha. Se você capturasse seu inimigo após uma longa caçada, não acabaria com ele imediatamente? Mas não é o que costuma acontecer, eles elaboram planos para torturar e matar suas vítimas com um tubarão na piscina, uma serra que vai cortando a madeira até chegar ao mocinho ou um raio que vai cortando até chegar ao rosto do preso.
Geralmente filmes de ação necessitam dessas cenas para esticar o tempo do filme. Mas sempre tem um solo de saxofone, sem nenhuma exceção. Solo de saxofone quando vai começar uma cena de sexo. Uma tática muito usada em filmes de ação é fazer com que os bandidos sempre errem a pontaria, por dois motivos: para causar certo suspense e também pelo fato de que o protagonista não pode morrer bem no meio do filme. Geralmente os vilões tem uma munição muito limitada. Já o protagonista pode atirar quanto quiser, pois nunca irá faltar chumbo! A bomba relógio sempre tem vários fios. E o protagonista sofre! 50 segundos viram 10 minutos. O protagonista só consegue finalmente desarmar a bomba quando falta 1 segundo para ela explodir. Antes do desfecho, o vilão sempre diz palavras ameaçadoras e conta seus planos mais secretos ao protagonista, que sempre zomba dele. Isto é o que se chama, “conversa de vilão”.


            Além disso, Hollywood, em favor da direita, no sentido político do termo (cf. Bobbio, 1960; 1980; 1983), isto é, parece haver um consenso tanto na mídia quanto na opinião pública, se de fato ela existe, de que “direita” versus “esquerda” teriam perdido a validade como termos para definição de facções ou tipos de pensamento político, devido à queda do Muro de Berlim e o consequente colapso do regime comunista soviético.

             Ele pede licença para discordar, arrolando uma série de motivos e conteúdos de sentido pelos quais “esquerda” versus “direita”, conceitos utilizados pela primeira vez na política durante a revolução clássica francesa, ainda são mais do que significativos nos dias de hoje, partindo desde o mais óbvio, como por exemplo, o fato de que as pessoas ainda definem facções no espectro político segundo o critério de divisão entre esquerda e direita, até uma análise escorreita e mais cuidadosa segundo a qual esquerda e direita subsistem devido às maneiras bem diferentes de encarar questões como liberdade e igualdade entre os homens. Para insistirmos neste aspecto, lembramos que no texto “Berlusconi & Cia.”, Saramago escreveu: “Na terra da máfia e da camorra, que importância poderá ter o facto provado de que o primeiro-ministro seja um delinquente?”.
Ipso facto traz à tona o primeiro filme da saga com uma estratégia interessante: Rambo apropria-se de aspectos da contracultura em favor do governo em vigência. Douglas Kellner, em seu livro “A cultura da Mídia”, afirma: Num dos níveis, o filme é sobre o triunfo do indivíduo sobre o sistema, dando continuidade ao tropo dominante do individualismo na ideologia americana, mas conferindo ao conceito um cunho particularmente direitista e masculinista após a apropriação do individualismo dos anos 1960 que tinha a forma de revolta social e inconformismo. Além disso, Rambo usa cabelos compridos, faixa na cabeça, só come alimentos naturais (enquanto o burocrata Murdock bebe coca-cola), está próximo da natureza e é hostil à burocracia, ao Estado e à tecnologia - exatamente a postura de muitos contraculturalistas dos anos 1960.

Esse é, para Kellner, um excelente exemplo de como as ideologias conservadoras são capazes de incorporar figuras e modismos que neutralizam e até invertem suas conotações originais como estilo e comportamento de contestação. As mulheres, em todos os filmes da série, sempre aparecem como prostitutas ou, em alguns casos, “como uma própria versão feminina de Rambo. A existência de cenas eróticas é praticamente inexistente o que reforça “a ideia de que o guerreiro deve renunciar aos prazeres sexuais” (cf. Braga, 2011). Daí a tese que inversamente sustentamos no artigo: “lugar de mulher é nas histórias de ação”.
            É neste sentido que no Brasil, O Ação Mulher – IV Festival do Audiovisual, que dá destaque ao olhar da mulher na história das produções audiovisuais e sua impressão do cotidiano urbano e cinematográfico, movimentou a cidade de Recife com exibição de longas-metragens, mostra competitiva de curtas e debates na Livraria Cultura e Cine São Luiz e na Regional Nordeste pela via institucional do MinC - Ministério da Cultura, na Rua do Bom Jesus, onde aconteceram as oficinas. O evento teve entrada franca. Tarciana Portella, cineasta, jornalista e poeta; Vera Baroni, representante da Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco e a intelectual, feminista e escritora Rose Marie Muraro foram as três homenageadas desta edição. A realização é da empresa Curinga Produções Artísticas e da Organização Não Governamental - SOS Corpo.
A programação apresentou trabalhos como o documentário de Susanna Lira, “Positivas”, vencedor do prêmio de melhor documentário do Festival do Rio/2010 e o baseado em fatos reais “Dias e Noites” com direção de Beto Souza e que traz no elenco Antônio Calloni, José de Abreu, Dan Stulbach e Naura Schneider, entre outros. “O Silêncio das Inocentes”, de Ique Gazzola, conta a história da criação da Lei Maria da Penha (cf. Braga, 2010) com depoimentos da própria Maria da Penha falando da sua história de violência doméstica. Em “Balé Pé no Chão”, de Lílian Solá Santiago e Marianna Monteiro, o público pode conhecer a trajetória de Mercedes Baptista, a primeira bailarina clássica negra do Brasil, como consta na agenda completa disponível no site www.audiovisualmulher.com.
O Ação Mulher destaca as datas comemorativas dos 100 anos da passeata organizada pela professora Deolinda Daltro, uma das sufragistas brasileiras, fundadora do Partido Republicano Feminino, que defendia a extensão do voto às mulheres como elemento através do qual pudesse ser reformada a situação política na chamada “Republica Velha” ou “República das Oligarquias”, e também os 40 anos da marcha organizada por mulheres americanas, quando milhares delas foram às ruas em Nova York, Washington, Boston, Detroit e várias outras cidades do país lideradas pela feminista Betty Friedan. Foram rememorados também os 50 anos da visita ao Recife da escritora Simone de Beauvoir, autora entre outros do clássico Le Deuxième Sexe (1949); os 35 anos da 1ª Conferência Mundial sobre a Mulher realizada na Cidade do México e instituição, no mesmo ano pela ONU – Organização das Nações Unidas, do Dia Internacional da Mulher; os 30 anos da criação dos Centros de Auto Defesa, para coibir a violência contra a mulher; e os 25 anos da criação da Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM - SP) e de muitas outras que estão sendo implantadas em estados brasileiros.

Betty Naomi Goldstein, mais conhecida como Betty Friedan, (Peoria, 4 de fevereiro de 1921 - Washington, 4 de fevereiro de 2006) foi uma importante ativista feminista estado-unidense do século XX. Participou também de movimentos marxistas e judaicos. Em 1963, publicou o livro “The Feminine Mystique”, um best-seller que fomentou a segunda onda do feminismo, abordando o papel da mulher na indústria e na função de dona-de-casa e suas implicações tanto para a sobrevivência do capitalismo quanto para a situação de desespero e depressão que grande parte das mulheres submetidas a esse regime sofriam. Foi também co-fundadora da Organização Nacional das Mulheres, nos Estados Unidos, juntamente com Pauli Murray e Bernard Nathanson, e auxiliou também na criação do NARAL, organização de fomento aos direitos reprodutivos, inclusive o do aborto. É considerada uma das feministas mais influentes do século XX.
Em primeiro lugar, historicamente falando corpolatria é o culto exagerado do corpo, desconfiança face aos prazeres, insistência sobre os efeitos de seu abuso para o corpo e para a alma, valorização do casamento e das obrigações conjugais, desafeição em relação às significações espirituais atribuídas ao amor pelos rapazes. Existe no pensamento dos filósofos e dos médicos, no decorrer dos dois primeiros séculos, de acordo com Foucault (1985: 45 e ss.), toda uma severidade da qual testemunham os textos de Soranus e de Rufo de Éfeso, de Musonius ou de Sêneca, de Plutarco assim como de Epicteto ou de Marco Aurélio. Aliás, constitui um fato os autores cristãos tomarem, dessa moral, empréstimos maciços – explícitos ou não; e a maior parte dos historiadores atuais concorda em reconhecer a existência, o vigor e o reforço desses temas de austeridade corporal numa sociedade na qual os contemporâneos descreviam, frequentemente para reprova-los, a imoralidade e os costumes dissolutos.
Sustentamos a tese segundo a qual a corpolatria é uma espécie de “patologia da modernidade”. Ela é caracterizada pela preocupação e cuidado extremos com o próprio corpo, não exatamente no sentido da saúde ou presumida falta dela, como no caso da hipocondria, mas particularmente no sentido narcisístico de sua aparência ou embelezamento físico. Para o corpólatra, a própria imagem refletida no espelho se torna obsedante, incapaz de satisfazer-se com ela, sempre achando que pode e deve aperfeiçoá-la. Sendo assim, a corpolatria se manifesta como exagero no recurso às cirurgias plásticas, gastos excessivos com roupas e tratamentos estéticos, abuso do fisiculturismo, entendido como musculação, uso de anabolizantes, etc.

Do ponto de vista materialista a corpolatria, como fenômeno psico-social, aparentemente está relacionada com as mudanças no campo do trabalho produtivo ocorridas no final do século XX, a saber, desde que a distinção entre produção e reprodução social perdeu nitidez, confundindo-se o tempo vital com o tempo de trabalho. Desde então, em muitas profissões e ocupações a aparência corporal e o vigor físico passaram a ser uma espécie de segunda força produtiva ao lado da força de trabalho propriamente dita, com o tempo livre tendendo a se tornar um segundo turno do trabalho produtivo. Como fenômeno patológico de saúde coletiva, a corpolatria tende a se agravar tanto mais encontre não só um amplo mercado de produtos e serviços voltados para o culto ao corpo como também seja propalada como uma espécie de emancipação ou de libertação pessoal dos determinantes repressivos da produção capitalista.
Catherine Zeta-Jones (Swansea, 25 de setembro de 1969) é uma atriz britânica nascida no País de Gales vencedora do Oscar de melhor atriz (coadjuvante/secundária) de 2002, por sua atuação no filme “Chicago”. Sua carreira artística começou ainda cedo. Antes dos dez anos de idade e mais, Catherine já cantava e dançava na companhia teatral de uma congregação católica. Aos 15 anos, deixou o País de Gales e foi para Londres, tentar fazer sucesso nos palcos. Estreou no cinema em 1990, no filme Les mille et une nuits do diretor francês Philippe de Broca. Em 1991, participou da série britânica The Darling Buds of May. Em 1992 e 1993 participou do seriado The Young Indiana Jones Chronicles. Em 1995, estrelou no papel-título da minissérie Catherine the Great, sobre a imperatriz russa Catarina II.
                    
                               Beleza, talento e tirocínio profissionais.

Em 1996, Catherine Zeta-Jones estrelou no filme The Phantom e num mal-sucedido filme em termos de audiência da rede de televisão americana CBS sobre o naufrágio do Titanic. Vale notar pari passu que a colocação oficial de vídeos no YouTube por parte da CBS está aumentando a audiência tradicional da emissora. Apesar do fracasso deste último, last but not least foi graças a ele que Catherine conquistou sucesso internacional no ano seguinte. Steven Spielberg viu o filme e ficou encantado com o talento da atriz, indicando-a para o papel feminino principal de A Máscara do Zorro, onde atuou ao lado do ator espanhol Antonio Banderas. Daí o lugar de ação das mulheres na história do cinema.
Contudo, historicamente The Mark of Zorro tem origem literária em 1820, quando ao retornar à Califórnia após uma temporada na Europa, Dom Diego encontra seu povo sob o domínio tirânico dos espanhóis.  Filho único de Dom Alejandro Vega, rico proprietário da região, fingia ser um fidalgo covarde para poder agir como Zorro, um justiceiro.  Dotado de muita paciência, montava antes todo o esquema de ação e partia sempre com a certeza de sucesso ao final da jornada. Mantinha um relacionamento fraterno com o seu fiel criado, que se fazia de surdo para ouvir segredos e contar ao seu mestre.  Um dos seus inimigos, o Sargento Garcia, figura obesa e hilária do exército preocupava-se mais em contar vantagens para Dom Diego e degustar um bom vinho do que perseguir Zorro. Segundo as enciclopédias, “espadachim é aquele que anda sempre armado de capa e espada, em brigas constantes”. Esta atitude só podia pertencer a um membro da nobreza, grupo social que tinha como única ocupação lutar. Para ser um bom espadachim, era muito importante possuir uma espada de qualidade, bem pontiaguda e de folha cortante. Do ponto de vista fílmico sua progênie se dá com The Mark of Zorro (EUA, 1940, 93 minutos); O sinal do Zorro (Portugal); Le signe de Zorro (França); Il segno di Zorro (Itália); Im zeichen des Zorro (Alemanha).
Em 1999, protagonizou A Armadilha (“Entrapment”, EUA, 1999, 113 minutos) ao lado de Sean Connery. Bela agente de seguros (Catherine Zeta-Jones) escalada para descobrir se o velho e charmoso ladrão Robert MacDougal (Sean Connery) foi o responsável pelo roubo de valiosa obra de arte. Mas os dois acabam se unindo para aplicar um ousado e bilionário golpe de mestre no mercado financeiro internacional. O que de certa forma alude ao filme The Sting (EUA, 1973, 129 minutos), onde dois malandros dão um golpe em um capanga de um poderoso gângster e embolsam uma grande quantia em dinheiro. Porém, o gângster quer vingança e assassina um dos malandros. Agora o outro que está sozinho, vai buscar ajuda de um ex-companheiro para que juntos possam aplicar um grande golpe no criminoso para vingar a morte do colega.
No mesmo ano, Catherine estrelou em The Haunting, ao lado de Liam Neeson e Owen Wilson, onde um estudo sobre a insônia reúne numa velha mansão três jovens muito diferentes. O que nenhum deles sabe é que, na realidade, o objetivo do estudo não é a insonia, “mas sim a histeria e o medo coletivo”. O orientador do estudo, o Dr. Marrow, por seu turno, desconhece que existem mesmo motivos para o grupo se aterrorizar. Em 2000, Catherine, grávida do primeiro filho, estrelou no controverso Traffic, dirigido por Steven Soderbergh, que conta ainda com seu marido Michael Douglas, além de Benicio Del Toro e Dennis Quaid. Traffic, título no Brasil, ou “Traffic - Ninguém Sai Ileso”, título em Portugal, é um filme estadunidense e alemão de 2000, do gênero drama, dirigido por Steven Soderbergh. Explora o narcotráfico de diversas perspectivas: de um usuário, de um capanga, de um político e de um traficante. Suas histórias são construídas juntas ao longo do filme, ainda que os personagens não se conheçam. O filme é adaptado da série de TV Traffik, do Channel 4. Curiosamente a 20th Century Fox, financiadora original do filme, exigiu que Harrison Ford tivesse um papel principal na história e que fossem realizadas mudanças significativas no enredo.
Soderbergh recusou e ofereceu o roteiro a outros grandes estúdios de Hollywood, que o rejeitaram, devido à sua duração de três horas e ao tema abordado. A USA Films, todavia, gostou do projeto desde o começo e ofereceu aos idealizadores do filme mais dinheiro do que a Fox. Soderbergh operou a câmera sozinho e adotou uma vista distinta para cada história, para que o público pudesse distingui-las. Contudo, uma de suas maiores conquistas profissionais ocorrera em 2003, com o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme Chicago. Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones) é uma famosa dançarina que é também a principal atração da boate onde trabalha. Após matar seu marido, Velma entra em uma seleta lista de assassinas de Chicago, a qual é controlada por Billy Flynn (Richard Gere), um advogado que busca sempre se aproveitar ao máximo da situação.
Ao contrário do que se esperava, o assassinato faz com que a fama de Velma cresça ainda mais, tornando-a uma verdadeira celebridade do showbizz. Enquanto isso a aspirante a cantora Roxie Hart (Renée Zellweger) sonha com um mundo de glamour e fama, até que mata seu namorado após uma briga. Billy fica sabendo do crime e decide adiar ao máximo o julgamento de Velma, de forma a poder explorar os dois assassinatos ao máximo nos jornais. Assim como ocorreu com Velma, Roxie também se torna uma estrela por causa de seu crime cometido, iniciando uma disputa entre as duas pelo posto de maior celebridade do meio artístico. Desde então, Catherine vem fazendo aparições esporádicas em filmes como Intolerable Cruelty, The Terminal e Ocean`s Twelve. Estrelou também na continuação de A Máscara do Zorro, intitulada The Legend of Zorro.
 A Máscara do Zorro ou The Mask of Zorro é um filme de longa-metragem dirigido pelo conhecido cineasta neozelandês Martin Campbell, e foi lançado em 1998. O filme foi distribuído pela TriStar Pictures e Amblin Entertainment e possui como protagonistas Antonio Banderas, Anthony Hopkins e Catherine Zeta-Jones. Há mais de 80 anos desde a criação do espanhol espadachim mascarado, Banderas foi o primeiro ator espanhol a interpretar o Zorro. Banderas ainda relata que só interpretou o personagem porque era fã da série Zorro da Disney quando criança, e que brincava de espadas com seu irmão. Hopkins retrata no filme Don Diego de la Vega, o Zorro original, mas que foi popularizado por Guy Williams na série de televisão da Disney. A princípio, o ator recusou o papel do “mascarado” devido a problemas nas costas. Uma operação a laser pôs fim à dor, e lhe permitiu interpretar o então papel de Zorro.
Este épico filme foi filmado no México, em Orlando e na Flórida, e foi um grande sucesso de bilheterias. Já o filme A Lenda do Zorro decorre da continuação do filme original, A Máscara do Zorro, e também teve como protagonistas Banderas e Zeta-Jones; porém, este longa-metragem foi considerado pela crítica inferior ao primeiro. A Máscara do Zorro foi indicado ao Oscar na categoria de melhor edição de som e melhor mixagem de som. A história é de Ted Elliott, Terry Rossio e Randall Johnson e o roteiro de John Eskow, Ted Elliott e Terry Rossio. Os produtores executivos são Steven Spielberg, Walter F. Parkes e Laurie MacDonald. John Gertz é o co-produtor.

Bibliografia e filmografia geral consultada.
BRAGA, Ubiracy de Souza, “Prolegômenos sobre o “cuidado de si”, de Michel Foucault”. In: Jornal O Povo. Fortaleza, 23 de dezembro de 2006

Idem, “Prolegômenos sobre o “cuidado de si”, de Michel Foucault”. Disponível em: http://secundo netoblogspot.com/2008/03; Idem, “Violência Enquadrada: Lei Maria da Penha?”. Disponível em: http://www.oreconcavo.com.br/2010/07/19

Idem, “O Maravilhoso (e misterioso) em Krzystof Kieślowski”: http://cienciasocialceará.blogspot.com/2011/06; Idem, “Marx e a Análise Política da Formação da classe média na Europa”. In: http://www.oreconcavo.com.br/2011/07/03

BOBBIO, Norberto, “Gramsci e la concezione della societá civile”. In: Gramsci e la cultura contemporânea. Editori Riuniti, 1960, vol. I;

Idem, A teoria das formas de governo. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1980; 

Idem, Dicionário de Política. 2ª edição. Brasília: Editora da UnB, 1983;

FOUCAULT, Michel, Arqueologia do Saber. Petrópolis (RJ): Vozes, 1971

Idem, El Orden del Discurso. Barcelona: Tusquets, 1973; Idem, História da Sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, 1985, 3 volumes;

Idem, “Deux essais sur le sujet et le pouvoir”. In: DREYFUS, Hubert e RABINOW, Paul, Michel Foucault, Un parcous philosophique. Paris: Gallimard, 1984b;

Idem, Vigiar e Punir. Nascimento da Prisão. Petrópolis (RJ): Vozes, 1987a; Idem, Hermeneutica del Sujeto. Madrid: Ediciones de la Piqueta, 1987b;

Idem, Nietzsche, Freud e Marx. Theatrum Phifosoficum. 4ª edição. São Paulo: Editora Princípio, 1987c;

ABEL, T., “La operación llamada Verstehen”. In: HOROWITZ, I. L, Historia y elementos de la sociologia del conocimiento. Buenos Aires: Eudeba, 1964;

KELLNER, Douglas, “A cultura da mídia e o triunfo dos espetáculos”. In: Líbero. São Paulo, vol. 06, n°11, p.05;

BRAUDEL, Fernand, “Histoire et sciences sociales: la longue durée”. In: Annales (Économies, Societés, Civilisations), vol. 13, n° 4, 1958;

Filmes: A Dupla Vida de Veronique (La Double Vie de Véronique, POL/FRAN/NOR, 1991). Sobre o Zorro, ver: The Mark of Zorro (EUA, 1940, 93 minutos); O sinal do Zorro (Portugal); Le signe de Zorro (França); Il segno di Zorro (Itália); Im zeichen des Zorro (Alemanha) entre outros; BARILE, G., “Le due anime del concettualle”. In: Tra presenza e assenza – due ipotesi per l`età postmoderna. Milão: Studi Bompiani, 1981; AUGÉ, Marc, Pour une anthropologie des mondes contemporains. Paris: Aubier, 1994, entre outros.


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