Ubiracy de Souza Braga*
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*Sociólogo (UFF), cientista político (UFRJ), doutor em ciências junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Ceará (UECE).
“Não existem fatos, apenas interpretações” (Jacque Derrida).
Jacques Derrida, nascido em El Biar, Argélia, 15 de julho de 1930 e falecido em Paris, em 8 de outubro de 2004, foi um filósofo francês, que iniciou durante a década de 1960 a categoria desconstrução em filosofia. Esta “desconstrução”, termo que cunhou, deverá aqui ser compreendida, metodologicamente, por um lado, à luz do que é conhecido como “intuicionismo” e “construcionismo” no campo da meta-matemática, na esteira da obra de Brouwer e depois Heyting, ao qual Derrida irá adicionar as devidas consequências dos teoremas da “indecidibilidade” de Kurt Gödel e, por outro, a um aprofundamento critico da obra de Husserl, Heidegger e Levinas na ultrapassagem da metafisica tradicional que ele vai apresentar como sendo uma “metafisica da presença”, objeto dessas notas leitura.
Fortemente influenciado por Sigmund Freud e Martin Heidegger, Jacques Derrida foi um dos mais importantes filósofos do pós-estruturalismo e pós-modernismo. Fã de esportes chegou a cogitar seguir a carreira como jogador de futebol. Foi um dos pensadores franceses mais conhecidos internacionalmente, em particular nos Estados Unidos. Ali, a partir de 1956, lecionou nas universidades de Harvard, Yale e John Hopkins. Na França, ensinou na Sorbonne e na Escola Normal Superior. Derrida foi precursor de uma reflexão crítica sobre a filosofia e seu ensino. Isso o levou a criar, em 1983, o Colégio Internacional de Filosofia, presidido por ele até 1985. A psicanálise teve uma importância central em sua obra. Para Derrida, a ideia freudiana do inconsciente revolucionaria a filosofia e costumava citar o conceito freudiano de “posterioridade” em alemão: Nachträglichkeit ou aprés-coup. Segundo Freud, há a possibilidade de transformação do passado ao se dar um novo significado às recordações. Ao questionar os conceitos de verdade e de memória, J. Derrida entendia que Freud propunha um problema filosófico de magnitude inédita.
Para sermos breve, foi o criador do método chamado de desconstrução. Segundo esse sistema, não se trata de destruir e sim de “decompor os elementos da escrita para descobrir partes do texto que estão dissimuladas”. Essa metodologia de análise centra-se apenas nos textos. Em seguida, Derrida criou outros dois conceitos: a “indecidibilidade”, que mostra a impossibilidade de determinar aquilo que é forma no texto ou fundo ideológico; e o conceito de “diferença”, que parte da análise semântica dos dois sentidos do infinito latino differre (diferir): o primeiro remete para o futuro (tempo), o segundo para a distinção de algo criado pelo confronto.
Filho de família judia, mas não religioso, Derrida ingressou na Escola Normal Superior de Paris, em 1950. Durante a infância, na Argélia, sofreu com a repressão antissemita. Foi expulso do colégio por causa da redução das cotas para judeus (de 14 para 7%). Essa discriminação o marcou profundamente e sua lembrança é recorrente em suas obras.
A família mudou-se para a França em 1949. Fundou a associação Jan Hus, em 1981, para auxiliar “intelectuais dissidentes da Tchecoslováquia”. Chegou a ser preso em Praga, após um Seminário clandestino, mas foi libertado graças à intervenção de François Mitterrand. Do ponto de vista da simplificação podemos dizer que a lógica da desconstrução é mais ou menos essa: Suponha um filósofo que leve por volta de dez anos estudando, formulando teoremas, pesquisando, pensando teorias, lendo outros filósofos para adquirir embasamento, e depois de todo esse tempo lance um clássico da literatura filosófica. E então vem, algum infeliz da Desciclopédia, portanto livre de conteúdo, e escreve em 15 minutos um artigo xingando e fazendo pouco da obra desse filósofo. Pronto! Isso é desconstrução?, mais do que isso como veremos a seguir.
Com uma obra imensa, em torno dos 100 títulos, ao qual se junta a edição em curso dos seus Seminários, é o filósofo mais traduzido no mundo, conquanto pouco lido entre nós, tendo exercido um profundo impacto nas mais diversas áreas das humanidades e ciências humanas, em especial nos campos da estética, teoria da literatura e filosofia do direito, e gerado debates decisivos com os pensadores mais importantes de sua época tais como: Claude Lévi-Strauss, Michel Foucault, John Searle, Paul Ricoeur, Jürgen Habermas, entre outros. Como todo pensador singular, a sua figura é diversas vezes alvo de ataques polémicos, sobretudo por autores que se reclamam da tradição “analítica” (cf. Braga, 2003), pelas suas opções de escrita filosófica, em geral retomando opiniões expressas por John Searle na mídia , quando da sua polémica durante os anos 1980. Referem-se várias vezes também nestas polémicas os nomes de Alan Sokal e Jean Bricmont, embora estes autores talvez não o tenham tratado especificamente, tendo-o apenas referido em entrevistas na mídia, como parte do que identifica de forma difusa como “pensamento francês”, o que não evitou que diversos jornalistas o tenham associado à polémica. Depois de ter lecionado na Sorbonne (1960-1964) e na École Normale Supérieure de Paris (1964-1984), J. Derrida foi Diretor de Estudos da École des Hautes Études em Sciences Sociales de Paris no período (1984-2003).
Derrida tornou-se desde finais dos anos 1960, professor convidado das mais prestigiadas universidades europeias e norte-americanas, tais como: Berlim, San Sebastian, John Hopkins, Yale, Irvine, New School for Social Research, Cardozo Law School, Cornell, New York University, entre outras. Foi-lhe igualmente outorgado o doutoramento Honoris Causa por diversas universidades como a Universidade de Cambridge, Universidade de Columbia, The New School for Social Research, Universidade de Essex, Universidade de Leuven, Williams College, Universidade de Silesia, Universidade de Coimbra entre mais de outra dezena delas. Em 2002 foi nomeado para a Cátedra - Gadamer na Universidade de Heidelberg por designação expressa do próprio filósofo alemão. Foi membro estrangeiro honorário, desde 1985, da American Academy of Arts and Sciences e da Modern Language Association of America, assim como Presidente honorário do Parlement International de Écrivains. Foi ainda membro fundador do Collége International de Philosophie de Paris, sendo o seu primeiro diretor eleito.
A noção de “desconstrução” surge pela primeira vez na introdução à tradução de 1962 da “Origem da Geometria” de E. Husserl. A desconstrução não significa destruição, mas sim desmontagem, decomposição dos elementos da escrita. A desconstrução serve nomeadamente para descobrir partes do texto que estão dissimuladas e que interditam certas condutas. Esta metodologia de análise centra-se apenas nos textos. Falar de desconstrução dentro da teoria do conhecimento é falar de Jacques Derrida. A imagem abaixo que tem o mesmo nome desta doutrina, expressa uma divisão do corpo humano um tanto anacrônica, ou seja, as partes cortadas não seguem um padrão formal, embora não se possa dizer que não houve divisão.
Além de valorizar a escritura, o próprio texto derridiano joga com a linguagem, dá esse novo corpo, num exercício literário. Seus textos se filiam, de certa forma, ao poético, ao intraduzível, ao excedente do significante. Sua escritura costuma trabalhar em torno de uma palavra ou um verso a partir do qual ele constrói todo um pensamento. Ao se indagar, por exemplo, sobre a tradução da palavra pharmakon no diálogo Fedro, de Platão, elabora o ensaio A Farmácia de Platão, em que desconstrói justamente a relação entre escrita e fala. Em entrevista a Helène Cixous, escritora francesa a quem se liga como “irmã”, afirma: “O que me guia, é sempre a intraduzibilidade: que a frase não deva nada ao idioma. O corpo da palavra deve estar a tal ponto inseparável do sentido que a tradução só possa perdê-lo”. Derrida mina o sistema não só pelo seu pensamento, como também pelo seu tratar a linguagem.
Jacques Derrida escreveu sobre Ghost Dance. El cine y sus fantasmas:
“Bajo la mirada espectral de Marx, de todos sus espectros y de los que anunció, a la escucha de su palabra («Un espectro asedia Europa, el espectro del comunismo», dice el comienzo del Manifiesto), he intentado proseguir de otro modo una larga trayectoria cuya cartografía han habitado los espectros. Estos están por doquier en lo que escribo desde hace treinta años. Coincidencia: he actuado incluso en Ghost Dance, una película de Ken McMullen, el cineasta inglés. Fue en 1982, y Marx ya era un personaje, la principal referencia de la película. Algunas escenas se rodaron cerca de su tumba en el cementerio de Highgate, bajo su mirada, por así decirlo, ante su busto teatralizado. Entre Londres y París, la Comuna no estaba lejos. Yo interpretaba a un profesor a quien una joven estudiante (Pascale Ogier) viene a preguntarle si cree en los fantasmas. La pregunta estaba prescrita en el escenario, pero improvisé la respuesta. McMullen la conservó. Esta improvisación filmada convocaba, en el teatro de los fantasmas, toda la modernidad de las imágenes y de lo «virtual», el cine, la televisión, la fotografía... El fantasma no es extraño a la técnica y, aunque pertenece al pasado, es también una promesa, está prometido al porvenir que él promete” (1982).
TRADUÇÃO LIVRE:
"Sob a vigilante Marx espectral, de todos os espectros e anunciou, ouvindo a sua palavra ("Um espectro assombra a Europa, o espectro do comunismo", diz o início doManifesto), tentei buscar uma outra forma longa história da cartografia que habitam os espectros. Estes estão em toda parte na minha escrita de 30 anos. Jogo: eu tenhoagido até mesmo em Ghost Dance, um filme de Ken McMullen, o cineasta Inglês. Foi em 1982, Marx já era um personagem, a principal referência do filme. Algumas cenas foram filmadas perto de seu túmulo no cemitério de Highgate, sob seu olhar, por assim dizer,antes de seu busto teatral. Entre Londres e Paris, a Comuna não era longe. Joguei umprofessor a quem um jovem estudante (Pascale Ogier) é para perguntar se você acredita em fantasmas. A questão foi prescrito pelo palco, mas a resposta improvisada.McMullen manteve. Esta improvisação convocados filmado no teatro de fantasmas, toda a modernidade das imagens e "virtual", o filme, televisão, fotografia ... O fantasma não é estranho à arte e, embora ele pertence ao passado, também é uma promessa, é prometido para o futuro promete"
Historicamente por ser judeu e sofrer com o antissemitismo (cf. Arendt, 1980; 1999; 2008), Derrida cria que as formações culturais e intelectuais humanas deveriam sofrer uma reinterpretação como elemento fundante de um novo conhecimento: “Não existem fatos, apenas interpretações”. Para Derrida, a desconstrução não quer dizer a destruição, repetimos, mas sim desmontagem, decomposição dos elementos da escrita conforme indica o texto abaixo: O 'método' da 'desconstrução' suscitou amigos e admiradores nos departamentos das Letras, mas revolta e polêmica no mundo da filosofia canônica, visto como uma ameaça à Metafísica clássica. A aplicação da Desconstrução a um texto filosófico ameaça a leitura verdadeira da verdade da filosofia, tornando-a uma das leituras possíveis, mas não a leitura correta. A famosa frase “A linguagem se cria e cria mundos”, aponta perigosamente para a contingência dogmática do “Ser” e do “Significado”. Isso quer dizer que os textos corrompem seus significados tradicionais, criam novos contextos e permitem novas leituras, em um processo contínuo e vertiginoso.
Os conceitos segundo Derrida estão sofrendo profundas transformações, e isso é tanto inevitável quanto necessário. Quando vemos heróis como Batman ou o Super-Homem, por exemplo, podemos dizer: “não são ambos heróis”. Embora a resposta correta seja sim, “um tem superpoderes que nenhum humano tem como voar e emitir raios laser dos olhos” e o outro é a antítese desse tipo de conceito de herói, ou seja, sua desconstrução; uma vez que Batmam tem como superpoderes, apenas alguns elementos tecnológicos, além de um desejo de evitar que o mal se instale em sua sociedade londrina (Gothan City fica em USA; contudo aqui, Batman representa a velha e órfã Europa). Talvez por isso, Batman expresse uma Europa que tem uma história sangrenta, mas que perdeu a chance econômica frente aos superpoderes da modernidade dos norte-americanos.
O próprio Derrida, acusado de ser obscuro escreve em 1983: “A desconstrução não é um método e não pode ser transformada num método (...) é verdade que em certos círculos a ‘metáfora’ (...) foi capaz de seduzir ou desencaminhar”. Para Derrida as palavras não têm a capacidade de expressar tudo o que se quer por elas exprimir, de modo que palavras e conceitos não comunicam o que prometem. Para ele as lacunas na escrita e na fala são inevitáveis; é a capacidade de serem modificados no pensamento, na expressão e na escrita que torna os conceitos incompletos. Assim, aquilo que dizemos e ouvimos só será de fato verdade, quando o vemos como algo “incompleto e aceitarmos desconstruí-lo”, aqui talvez com uma aproximação com Friedrich Nietzsche, ao firmar que, “algo pode ser irrefutável: por isso ainda não é verdadeiro” (2005:205) e se não o fizermos, a evolução sócio-tecnológico-produtiva o fará por nós, como já o fez como os dogmáticos conceitos de família, território, afeto, direito e etc.
A aplicação da Desconstrução a um texto filosófico ameaça a “leitura verdadeira da verdade da filosofia”, tornando-a uma das leituras possíveis, mas não a leitura correta. A famosa frase “A linguagem se cria e cria mundos”, aponta perigosamente para a contingência dogmática do “Ser” e do “Significado”. Isso quer dizer que os textos corrompem seus significados tradicionais, criam novos contextos e permitem novas leituras, em um processo contínuo e vertiginoso. Em A Gramatologia, Derrida apresenta outra tese inovadora e provocante afirmando que a linguagem escrita precede a linguagem oral no ser humano, alicerçada no princípio anti-idealista que “a existência precede a essência”. Para o nosso filósofo o que está “fora dos livros” é “marginal”, está à “margem da tradição” e situa-se no “limite do discurso”.
Desnecessário dizer que a Gramatologia não deve ser uma das ciências humanas nem uma ciência regional dentre elas, porque coloca em questão o nome do homem. Liberar a unidade do conceito do homem é renunciar à velha ideia dos povos ditos “sem escritura”, “sem história”. Em vez de recorrer aos conceitos que servem habitualmente para distinguir o homem dos outros viventes, apela-se à noção de “programa”, no sentido, por exemplo, da cibernética, que é inteligível a partir de uma história das possibilidades do rastro como unidade de um movimento que faz aparecer o grama como tal e possibilita o surgimento dos sistemas de escritura no sentido estrito. Da “inscrição genética” e das “curtas cadeias” programáticas que regulam o comportamento da ameba ou do anelídeo até a passagem para além da escritura alfabética às ordens do logos e de certo homo sapiens – a possibilidade do grama estrutura o movimento de sua história segundo níveis e ritmos rigorosamente originais. A história da escritura se erige sobre o fundo da história do grama “como aventura das relações entre a face e a mão”.
Foi em 1967 que Jacques Derrida lançou duas importantes obras, abalando as bases do estruturalismo predominante nas ciências humanas francesas. A primeira era uma coletânea de artigos e palestras, reunidas sob o título Escritura e Diferença (1971). A segunda, uma reflexão sistemática acerca de uma possível nova ciência do escrito, a Gramatologia (1973), que coloca a letra (gramma em grego) em sua concretude no centro da investigação. Em ambas, uma crítica radical da metafísica que perpassava o pensamento ocidental e científico, ao menos, desde Platão. Ora, se a metafísica deveria ser “superada”, era porque, dentre outros motivos, ela não podia dar conta da vida sócio histórica, da vida humana captada em sua dinamicidade. Em Escritura e Diferença ipso facto já inicia projetando “uma história imaginada da imaginação estruturalista”. Quanto à Gramatologia, Derrida afirmou alguns anos depois da publicação que era “um livro de história, completamente” (cf. Derrida, Acts of literature, 1992). A historicidade está, portanto, no veio do pensamento derridadiano, ou seja, o que é característica do homem enquanto Ser, mergulhado no tempo universal. Mas ele igualmente teceu, diversas vezes, críticas ao conceito de História pela enorme carga metafísica que possuía. No ocidente, o termo incorporou uma espécie de “significado transcendental”, adequou-se plenamente ao idealismo, melhor dizendo, “à vontade de verdade abstrata e de natureza onto-teológica”.
Bibliografia geral consultada
BRAGA, Ubiracy de Souza, “O Modelo Wittgenstein de Verdade Apodítica. Linguagem Ideal ‘versus’ Linguagem Ordinária”. In: Revista Políticas Públicas e Sociedade. Fortaleza. Ano I. n˚ 1, março de 2003;
DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 1971
Idem, Positions. Paris: Éditions de Minuit, 1972a; Idem, Dissémination. Paris: Éditions du Seuil, 1972b
Idem, Gramatologia. Trad. Miriam Schnaiderman e Renato J. Ribeiro. São Paulo: Perspectiva, 1973;
Idem, L’Ecriture et la différence. Paris: Éditions du Seuil, 1979;
Idem, Acts of literature (ed. Derek Attridge). New York: Routledge, 1992;
Idem, A farmácia de Platão. São Paulo: Iluminuras, 1997; Idem, Papel-máquina. São Paulo: Estação liberdade, 2004;
DERRIDA, Jacques e FOUCAULT, Michel, Três Tempos sobre a História da Loucura. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001;
DOSSE, François. História do estruturalismo 2: O canto do cisne. São Paulo: Editora Ensaio, 1994
ARENDT, Hannah, L` Impérialisme. Les origines du totalitarisme. Paris: Seuil, 1980;
Idem, Origens do Totalitarismo. Anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 1989;
Idem, Eichmann em Jerusalém. São Paulo: Cia das Letras, 1999;
Idem, A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2001;
Idem, Homens em Tempos Sombrios. São Paulo: Companhia de Bolso, 2008;
BARTHES, Roland, O grau zero da escritura. São Paulo, Cultrix, 1971;
NIETZSCHE, Friedrich, Sabedoria para depois de amanhã. São Paulo: Martins Fontes, 2005;
FREUD, Sigmund, Obras Completas. Madrid: Editorial Biblioteca Neuva, 1972, 3 Volumes;
FOUCAULT, Michel, Arqueologia do Saber. Petrópolis (RJ): Vozes, 1971;
Idem, El Orden del Discurso. Barcelona: Tusquets, 1973; Idem, “Genealogia e Poder”. In: Microfísica do Poder. 4ª edição. Rio de Janeiro: Graal, 1984,
entre outros.
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