FONTE: http://forbesbrasil.br.msn.com/carreira/%C3%A1reas-de-artes-e-ci%C3%AAncias-humanas-dominam-as-forma%C3%A7%C3%B5es-menos-bem-pagas-nos-eua
Todos sabem a importância de se ter uma formação superior, no entanto, nem todas têm o mesmo destino. Na verdade, segundo um relatório do Centro de Educação e Força de trabalho (CEW) da Universidade de Georgetown, a escolha do curso afeta diretamente o salário e o crescimento da carreira.
Ranking: as 10 formações menos promissoras nos EUA
Com dados fornecidos pelo CEW de 2009 e 2010, FORBES calculou as dez piores formações nos Estados Unidos, baseada nos elevados índices de desemprego e baixos rendimentos iniciais e médios. As descobertas? Enquanto artes e humanas podem ser boas para a alma, formações nessas áreas são terríveis para a conta bancária.
No topo da lista estão antropologia e arqueologia, empatados em primeiro lugar. São a pior escolha da faculdade em termos econômicos. Os recém-formados, com idades entre 22 e 26 anos, podem esperar uma taxa de desemprego de 10,5%, bem acima da média nacional nos EUA. Quando conseguem um emprego, o salário médio é de apenas US$ 28 mil por ano, em comparação com ganhos iniciais de um engenheiro mecânico, de US$ 58 mil anuais.
Cinema, vídeo e fotografia (2º) apresentam uma taxa de desemprego de 12,9% para graduados recentemente; artes plásticas (3º) têm uma taxa de 12,6%; e filosofia e teologia, de 10,8%. Todos ganham uma média de US$ 30 mil por ano no início.
Os cursos de artes (11,1%), ciências humanas e artes liberais (9,4%), ciências sociais (8,9%) e direito e política pública (8,1%) geralmente têm taxas mais altas de desemprego. Por outro lado, cuidados de saúde, negócios, ciência, tecnologia, engenharia e matemática são mais estáveis e pagam mais para recém-formados. A graduação de enfermagem, por exemplo, enfrenta uma taxa de desemprego abaixo da média de 4% e um salário médio inicial de US$ 48 mil por ano.
Artes e ciências sociais também são as áreas mais afetadas em recessões. "Quando a economia está robusta, a demanda para as artes sobe, mas, em uma crise, elas são as primeiras vítimas”, afirma Anthony Carnevale, diretor da CEW. O colapso do mercado imobiliário nos EUA levou a área de arquitetura a enfrentar uma taxa de desemprego de 13,9%, a mais alta de todas as profissões pesquisadas. No entanto, uma vez empregados, arquitetos experientes ganham um salário acima da média, de US$ 64 mil por ano.
As posições de algumas formações mudaram drasticamente desde 1980, aponta Carnevale. Enquanto o grau de bacharel era uma qualificação geral, que poderia levar a uma série de trabalhos diferentes, o que tem se mostrado nos últimos tempos é uma especialização maior. Ele diz acreditar que essa mudança tem sido impulsionada pela tecnologia, o que aumentou a demanda por conhecimento e treinamento técnicos.
E um diploma universitário de quatro anos ainda vale a pena? Carnevale dá um enfático "sim". No entanto, adverte que, se você quiser seguir as artes e ciências sociais, deverá combinar o estudo com uma formação mais prática ou ir para uma pós-graduação.
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