Ubiracy de Souza Braga*
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* Sociólogo (UFF), cientista político (URFJ), doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Ceará.
“Educação faz parte da nossa cultura”. JaanaPalojärvi
Escólio: A educação na Finlândia é compulsória dos 7 aos 16 anos. O sistema educacional é o sistema Nórdico igualitário, sem taxa de ensino para os estudantes de tempo integral. Os alunos recebem alimentação gratuita na educação primária e secundária. Os estudos após a educação primária se dividem em sistema vocacional e sistema acadêmico. A educação básica vai do 1º até o 9º ano, é pública para quase a totalidade da população, existem poucas escolas privadas no país, as classes tem poucos estudantes, raramente ultrapassando o número de 20 estudantes por sala. Os estudantes aprendem as duas línguas oficiais da Finlândia, o finlandês e o sueco, mais duas línguas estrangeiras. Os estudantes tem até 11 aulas de artes, música, cozinha, carpintaria, serralharia e costura. A Finlândia é o país com mais livros infantis per capta do mundo, a atividade de leitura é muito encorajada nas escolas. A educação secundária é dividida em sistema vocacional e acadêmico. O vocacional prepara o aluno para as escolas técnicas, o acadêmico prepara para o bacharelado. O sistema não é rígido, “alunos vocacionais também podem prestar bacharelados e acadêmicos podem ir para escolas técnicas”. Os professores (opettajat), tanto do primário quanto do secundário, precisam ter Mestrado. O professor (opettaja) é uma profissão altamente respeitada e desejada no país, o professor finlandês recebe um dos maiores salários do mundo.
Em primeiro lugar, professor é uma pessoa que ensina uma ciência, arte, técnica ou filosofia. Para o exercício dessa profissão, requerem-se qualificações acadêmicas e pedagógicas, para que consiga transmitir/ensinar a matéria de estudo da melhor forma e conteúdo possível ao aluno. É uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, na sua maioria, dependem dela no processo de formação humana. Com a proximidade da visita ao Brasil da diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, Jaana Palojärvi (foto), o país com a melhor educação do mundo, nada como entendermos os meios de trabalho (Marx) postos em prática no processo de formação educacional naquele país. Por quatro anos consecutivos, o país do norte da Europa ficou entre os primeiros lugares no Programme for International Student Assessment (Pisa), que mede a qualidade de ensino. O segredo deste sucesso, segundo a diretora, “não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou exames gigantescos como Enem ou Enade”. Pelo contrário: “a Finlândia dispensa as provas nacionais e aposta na valorização do professor e na liberdade para ele poder trabalhar”. Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. As crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 4 a 7 horas, e os alunos não têm longa e demorada lição de casa.
Cerca de 5,3 milhões de pessoas vivem na Finlândia, sendo que a maior parte da população está concentrada no sul do país. É o oitavo maior país da Europa em extensão e o país menos densamente povoado da União Europeia - UE. A língua materna de quase toda a população é o finlandês, que é uma das línguas fino-úgricas e é mais estreitamente relacionado com o estoniano. Em análise comparada a Finlândia equivale à capitais como as das cidades do Rio de Janeiro, Lahore, Tianjin, Bagdá, Bangalore, Calcutá, Santiago, São Petersburgo, entre outras. O finlandês é apenas uma das quatro línguas oficiais da UE que não são de origem Indo-Europeia. A segunda língua oficial da Finlândia - o sueco - é a língua nativa de 5,5 por cento da população. A Finlândia é uma República parlamentar com o governo central baseado em Helsinque e os governos locais baseados em 348 municípios. A área metropolitana de Helsinque (que inclui a Helsinque, Espoo, Kauniainen e Vantaa) é a residência de cerca de um milhão de habitantes e é responsável pela produção de 1/3 do PIB total do país. Outras cidades importantes incluem Tampere, Turku, Oulu, Jyväskylä, Joensuu, Kuopio e Lahti.
Durante os séculos IX e X, a cultura Viking, com o comércio, prosperou na Suécia, a qual iniciou a conquista de novas terras. A invasão dirigiu-se em primeiro lugar para oriente, na direção da Finlândia, dos Estados Bálticos, Rússia e Mar Negro. Em 1389, os três estados escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca) estavam unidos sob um único, formando a União de Kalmar, através de uma união pessoal, pela rainha Margarida I. A União de Kalmar finalmente dissolveu-se em 1523, e Gustavo Vasa tornou-se rei da Suécia. Durante seu reinado, introduziu o protestantismo. Em 1550, o rei fundou a cidade de Helsinque, sob o nome de Helsingfors, que, por mais que dois séculos, não passou de um pequeno vilarejo de pescadores. Seguindo a política de Reforma, em 1551, Mikael Agricola, bispo de Turku, publicou sua tradução do novo testamento para a língua finlandesa. Com a morte do rei Gustavo Vasa, em 1560, sua coroa passou para seus três filhos em períodos distintos. O rei Érico Vasa começou uma era de expansionismo, quando a coroa sueca tomou a cidade de Tallinn, na Estônia, em 1561. A guerra da Livônia foi o começo de uma era de guerras que perdurou por 160 anos. Na primeira fase, a Suécia lutou pela liderança da Estônia e da Letônia contra Dinamarca, Polónia e Rússia. O povo da Finlândia sofreu por causa de altos impostos e abusos por parte dos militares. Isso resultou na revolta das clavas de 1596, uma revolta de camponeses, que foi reprimida violentamente. Um tratado de paz com a Rússia, o tratado de Teusina, assinado em 1595, moveu as fronteiras finlandesas para leste e norte.
Um fato notável na história finlandesa, durante o século XVI, foi o incentivo da coroa sueca à agricultura nas vastas regiões centrais da Finlândia. Isso foi feito, e uma parte do povo lapão foi expulsa. Algumas das regiões exploradas eram tradicionalmente territórios de pesca e caça dos povos carelianos, resultando, durante a década de 1580, em algumas regiões, num conflito entre colonos finlandeses e carelianos. Entre 1611 e 1632, a Suécia. Governada pelo rei Gustavo Adolfo, sofreu reformas militares que tornara as pequenas milícias de camponeses num grande exército. A Suécia conquistou a Livônia e alguns territórios foram tomados da Rússia no tratado de Stolbovo. Em 1630, exércitos sueco-finlandeses tomaram parte na guerra dos Trinta Anos, entre protestantes e católicos, na Alemanha. A cavalaria leve finlandesa, conhecida como Hakkapeliitat teve um papel importante nesse conflito. Entre 1637 e 1640 e entre 1648 e 1654, o conde Per Brahe foi o governante geral da Finlândia. Muitas reformas importantes foram realizadas, e muitas cidades foram fundadas. Sua administração foi considerada um período benéfico ao desenvolvimento da Finlândia. Em 1640, a primeira universidade finlandesa, a Universidade de Turku, foi fundada, proposta pelo conde Per Brahe e realizada pela rainha Cristina da Suécia. A Universidade de Turku ou Turun yliopisto, em finlandês, é uma universidade localizada na cidade de Turku, Finlândia. Cerca de 18 000 estudantes (incluindo outros 2 000 em pós-graduação) estão atualmente envolvidos.
Em 1642, a Bíblia foi completamente traduzida para a língua finlandesa. Do ponto de vista religioso, o século XVII foi marcado por intensa ortodoxia luterana, havendo o fenômeno da caça às bruxas. Nas regiões da Finlândia central e oriental, grandes quantidades de alcatrão eram produzidas para exportação, pois as nações europeias precisavam desse material para a manutenção de suas marinhas. Devido ao surgimento de sentimentos de pré-capitalismo, a caça às bruxas nessas regiões se intensificou. Entre 1697 e 1699, mais de 30% da população finlandesa morreu por falta de alimentos, causada pelo clima. Durante Grande Guerra do Norte, entre 1700 e 1721, a Finlândia foi ocupada por forças russas, e a região sul, incluindo a cidade de Viborgue, foi anexada à Rússia, após o tratado de Uusikaupunki. Após esse incidente, a Suécia deixou de ser incluída entre as grandes potências. A monarquia absolutista foi abolida, e a dieta da Suécia passou a governar o país. O poder ficou dividido entre dois grandes partidos: Mösspartiet e Hattpartiet. Enquanto o Mösspartiet defendia relações pacíficas com a Rússia, o povo finlandês apoiava o Hattpartiet. Politicamente a sociedade era dividida em quatro castas ou grupos sociais: camponeses (livres de impostos), clérigos, nobres e burgueses. A Finlândia possuía menos de 470 mil habitantes (de acordo com os registros da Igreja Luterana; os católicos ortodoxos habitantes da Carélia do Norte não foram incluídos), dos quais aproximadamente 90% eram compostos de camponeses. O Grão-Ducado da Finlândia se formou após ser assinado o tratado de Hamina, com a vitória do Império Russo na Guerra Finlandesa. O czar, como um monarca constitucional, governava a Finlândia sob o título de grão-duque. O grão-ducado teve duas capitais: Turku, até 1812, e Helsinque, a partir de 1812 (é a atual capital da Finlândia).
A literatura finlandesa tem uma raiz dupla, a partir da qual continua a desenhar a sua vitalidade. Uma parte alcança um passado distante em direção à tradição popular oral finlandesa e às fontes de poesia anônima contidas no mundo da Kalevala. A outra parte segue a cultura da língua materna sueca, enraizada na tradição europeia, da qual continuou a fazer parte muito depois de a Finlândia, como resultado da guerra entre a Suécia e a Rússia, ter sido separada e constituída nestas duas ligações, ocidental e oriental, mais de século e meio de uma literatura finlandesa independente começou a procurar o seu lugar de análise na cultura europeia. Além da emancipação nacional, existia a vontade de rapidamente fazer parte do mundo da literatura, entender Shakespeare e Dostoievski (cf. Braga, 2011), por exemplo, mas igualmente criar algo tão genial em finlandês e sueco. Na poesia de J. L. Runeberg conjugam-se o idealismo finlandês, exprimido em sueco, juntamente com a tradição europeia da poesia da altura, tanto nos sentimentos individuais como na visão histórica de Vänrikki Stoolin Tarinat (1848-1860). A Kalevala, sobre a herança cultural dos finlandeses, enquanto Aleksis Kivi continuava a moldar a identidade nacional com a sua criatividade independente. Zachris Topelius era o mestre do romance histórico no espírito de Walter Scott (1771-1832), o criador do verdadeiro romance histórico, especialmente no seu Välskärin Kertomuksia, prosa escrita em sueco e imediatamente traduzida para finlandês.
A Finlândia começou seu processo de Independência com a deposição do czar por forças mencheviques. Após essa primeira revolução, ocorrida na Rússia, começou a acontecer nos dois países - Finlândia e Rússia - conflitos entre as forças de direita e de esquerda. Com a revolução bolchevique na Rússia, e com o reconhecimento da independência da Finlândia por parte de Lênin, o conflito pelo controle do país se tornou uma luta armada entre os vermelhos, socialdemocratas apoiados pela recém-formada União Soviética, e os brancos, de direita, apoiados pelo Império Alemão. Esse conflito ficou conhecido como guerra civil finlandesa. Os brancos venceram a guerra, e a Finlândia foi anexada ao território alemão. A Finlândia teve verdadeiramente sua independência apenas após a derrota do Império Alemão na Primeira Guerra Mundial.
Com a derrota alemã na 1ª grande guerra, formou-se a República da Finlândia e Kaarlo Juho Ståhlberg foi eleito como seu primeiro presidente, em 1919. A recém-formada República enfrentou uma disputa pela soberania do arquipélago de Åland, que havia maioria de falantes de sueco. Como a Finlândia não queria ceder o domínio sobre as ilhas, ofereceu a elas o status de território autônomo. Como os cidadãos das ilhas eram contra essa proposta, a disputa foi levada à Liga das Nações, que decidiu que as ilhas deveriam ser tornadas províncias autônomas, dentro da Finlândia, garantindo aos cidadãos o direito de manter a língua sueca, bem como sua própria cultura e suas tradições. Ao mesmo tempo, um tratado internacional definiu Åland como um território neutro, proibindo a instalação de forças e bases militares na região. Após a guerra civil, muitos acidentes de fronteira ocorreram entre Finlândia e URSS. As relações com os soviéticos só melhoraram após a assinatura do tratado de Tartu, em 1920. Surgiu, em 1929, o movimento de Lapua, de inspirações nacionalistas e conservadoras remanescentes da guerra civil, que ganhou apoio entre os finlandeses anticomunistas. Após uma tentativa fracassada de golpe de Estado, ocorrida em 1932, na chamada rebelião de Mäntsälä, o movimento foi banido e seus líderes presos.
Durante a 2ª guerra mundial, o governo da União Soviética exigiu a entrega de bases militares e territórios finlandeses, em 29 de Setembro de 1939. Como o governo da Finlândia se opôs às exigências soviéticas, a guerra entre os países era iminente. Ocorreu um suposto incidente, no qual o governo soviético alegou que tropas finlandesas dispararam tiros de canhão contra tropas soviéticas, matando alguns soldados. Após esse suposto incidente, o governo soviético exigiu a retirada de tropas até uma distância de 25 km da frente. A resposta finlandesa, que só retiraria suas tropas se os soviéticos fizessem o mesmo, era acompanhada por uma análise, de que os tiros teriam sido disparados do próprio território soviético. Na manhã de 30 de Novembro de 1939 é anunciado o início das hostilidades entre os países. Até Janeiro de 1940, a guerra ficou marcada por investidas soviéticas repelidas pelo exército finlandês, mais fraco e menor que o soviético. No dia 11 de Fevereiro de 1940, a Finlândia foi afligida por ataques mais pesados, e a frente finlandesa foi finalmente derrubada.
Sabendo que as forças finlandesas não poderiam suportar os ataques por mais tempo, o presidente do conselho de defesa finlandês, Mannerheim, ordena a retirada imediata das tropas finlandesas da Linha de Mannerheim. Com a retirada finlandesa, e com a proximidade do degelo, quando os lagos e pântanos derreteriam impossibilitando a passagem de tanques e suprimentos, as forças soviéticas partem para uma ofensiva mais veloz. Em 7 de Março de 1940, duas divisões soviéticas chegaram à margem setentrional da baía de Vyborg. Concentraram a sua artilharia nesse setor e desencadearam bombardeios. Dois dias depois, conseguiram abrir caminho entre Vyborg e Helsinque. No istmo da Carélia, uma enorme investida soviética rompeu as linhas finlandesas, abrindo uma brecha de 20 km de extensão a leste de Vyborg. Lutando com o que restava de suas forças, os finlandeses recuaram. Em 3 de Março, seis divisões russas atacam Vyborg, combatendo os sobreviventes de apenas três regimentos finlandeses, que foram finalmente derrotados. O movimento para a Independência da Finlândia teve início já no começo do século XX, após a revolução na Rússia, motivado pelas consequências da derrota russa na Primeira grande Guerra, inclusive pela deposição do Czar na Rússia. Isto deu oportunidade à Finlândia para livrar-se de seu domínio. Depois de vários conflitos entre os “não socialistas” e os socialdemocratas sobre quem deveria ter o poder na Finlândia, o Parlamento declarou finalmente a Finlândia como um Estado independente em 06 de dezembro de 1917 e reconhecido pela Rússia no ano seguinte.
O romance de Sofi Oksanen, “Puhdistus” (“Expurgo”) ocupou o 1° lugar da lista de mais vendidos na Finlândia em 2008 e ganhou o prestigioso Prêmio Finlândia, além de vários outros prêmios e menções. Em fevereiro de 2009, foi a vez de outro respeitado prêmio literário, o Prêmio Runeberg, criado em homenagem ao poeta finlandês, J.L. Runeberg (1804-1877). “Expurgo” é o primeiro livro a receber ambos os Prêmios Runeberg e Finlandia, e esta honra foram definitivamente confirmados quando Oksanen foi nomeada vencedora do Prêmio de Literatura do Conselho Nórdico, no valor de euros 47.000. O romance já foi publicado em inglês, seguido por traduções em diversos outros idiomas e outras prestes a ser publicadas. Oksanen pode ser a única pessoa habilitada a escrever um livro como este. Nascida em 1977, a escritora de origem estoniana finlandesa cresceu em Jyväskylä, no centro da Finlândia, e veraneava na Estônia, porém o seu destino não era a capital, Tallinn, onde era comum ver turistas, e sim o interior do país, no campo. A sua avó morava em um kolkhoz, uma fazenda coletiva soviética, e ao visitar a sua avó, Oksanen teve acesso a uma região proibida para os ocidentais. Assim, Oksanen viu o que os ocidentais não deveriam ver - “a verdadeira Estônia soviética” - nas palavras dela. Ela conviveu o suficiente com esse mundo para merecer a credibilidade do cidadão comum, porém com um olhar distante que lhe permite uma observação mais realista e completa.
A Finlândia é país dito “desenvolvido”, na falta de melhor expressão, de 1° mundo muito bem colocado nas mais diversas análises comparativas socioeconômicas internacionais, cuja população usufrui de um altíssimo nível de desenvolvimento humano, refletido pelo país possuir alguns dos melhores índices de: a) qualidade de vida, b) educação pública, c) transparência política, d) segurança pública, e) expectativa de vida, e tendo como resultado de seu alto investimento: bem estar social, liberdade econômica, prosperidade, acesso à saúde pública, paz, democracia e liberdade de imprensa do mundo. As cidades do país também estão entre as mais bem habitáveis do mundo, i. é, figurando entre “as mais limpas, seguras e organizadas do mundo”. Em 2009, o país foi classificado na 1ª posição do Índice de Prosperidade Legatum, que é baseado no desempenho econômico e na qualidade de vida. Economicamente é um fundo de cobertura de propriedade privada, com sede em Dubai, parte dos Emirados Árabes Unidos. O foco principal do Legatum é o “investimento comercial, e tem atuado no aumento de conhecimento dos investidores para promover o desenvolvimento sustentável das comunidades ao redor do planeta”.
Mitologia nórdica, também chamada de “mitologia germânica”, “mitologia viking” ou “mitologia escandinava”, é o nome dado ao conjunto de religiões, crenças e lendas pré-cristãs dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia, “onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foi construída”. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia. Na mitologia nórdica, Huginn, do nórdico antigo, “pensamento” e Muninn, do nórdico antigo “memória” ou “mente”, são “um par de corvos que voam por todo o mundo conhecido como Midgard, trazendo informações ao deus Odin”. As informações sobre Huginn e Muninn são encontradas: a) no Edda poética, compilação do século XIII de fontes mais antigas; b) no Edda em prosa e no Heimskringla, escritos no século XIII por Snorri Sturluson; no Terceiro Tratado Gramatical, compilado no século XIII por Óláfr Þórðarson; e, c) na poesia dos escaldos. Por vezes seus nomes são modernamente anglicizados como Hugin e Munin (cf. Braga, 2012).
Mais de 2 mil kms ao norte da Europa, encontramos a famosa Escandinávia, onde vivem os chamados Nórdicos. Englobando países como Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca. Uma região de diversidade na cultura e na historiografia. A mitologia nórdica é uma das mais famosas conhecidas. Também muito parecida com a grega e a romana. Segundo a mitologia nórdica, Odin seria o Deus do panteão, “possuindo características muito similares a Zeus, até mesmo nos monumentos erguidos a Odin”. A Mitologia Nórdica representou o conjunto de crenças e mitos que pertenciam ao povo da Escandinávia ao norte da Europa e que abrange, no sentido mais estrito, a Suécia e a Noruega (cf. Braga, 2012), embora muitos geógrafos incluam também a Dinamarca e, mais raramente, a Finlândia, as ilhas Feroé e a Islândia.
Foto: Os arquétipos de 50 finlandeses em corrida na capital Helsinque (2009).
Joseph Campbell, Gilbert Durand, Carl Jung são teóricos que desenvolveram seus trabalhos utilizando o conceito de arquétipo. Para Jung “os arquétipos (...) se comportam empiricamente como forças ou tendências à repetição das mesmas experiências”. Isto é, os arquétipos são modelos que serviram de base para a formação de histórias vindouras. Faz-se necessário estudar os mitos e, por conseguinte os arquétipos devido à insistente reincidência destes na história do homem, ainda que inconscientemente, evidenciada principalmente através da arte. O estudo comparado dos contos orais e da literatura de diversos povos e culturas revela o constante ressoar de personagens muito parecidas ainda que em contextos diferentes. Isto não se deve ao acaso, muito pelo contrário, o reverberar de figuras arquetípicas revelam um fundo comum no imaginário coletivo onde são tecidas tais personagens, as quais carregam cargas simbólicas humanas que servirão de modelo aos seres humanos do mundo inteiro em momentos de conflito e transição.
Segundo o antropólogo e filósofo Gilbert Durand o mito é “um relato fantasioso que funciona como o último fundamento teoricamente possível de explicação humana”. Esse fenômeno é construído pelo imaginário humano. Para Durand “em todas as épocas ou sociedades existem mitos subjacentes que orientam e modelam a vida humana”. Joseph Campbell define “mitos como pistas para as potencialidades espirituais da vida humana”. Campbell afirma que o mito é uma forma de se registrar como lidar com o mundo, com as angústias, com a vida de um modo lúdico. O mito prepara o homem para a vida social. E, finalmente, o mito é uma das mais eficientes articulações do imaginário, é uma manifestação discursiva que expressa às contradições da realidade humana e, portanto, detém grande poder sobre o homem. Enfim, William Shakespeare e Guimarães Rosa são dois grandes escritores inseridos em épocas e contextos culturais completamente diversos, no entanto, ambos produziram obras literárias carregadas de significados simbólicos e arquétipos.
Antigamente nada existia. Mas de pouco em pouco, dois reinos surgiram: Niflheim, a terra fria do gelo e Muspelheim, a terra quente do fogo. Logo no meio deles, o calor de Muspelheim e o frio de Niflheim se encontraram e o gelo começou a derreter, daí se formou Ymir, um monstro gigantesco de gelo que estava adormecido. Quando acordou, o calor bateu em seu corpo e ele começou a suar. Debaixo de seu braço, as gotas de suor formaram dois gigantes, um macho e uma fêmea; de suas pernas surgiu outro macho de 6 cabeças. O resto do gelo que continuava a derreter formou Audhumia, uma vaca que alimentou os gigantes com seu leite. Sedenta, ela começou a lamber o gelo, e da primeira lambida surgiu Buri, que teve um filho chamado Bor, que se casou com Bestla e teve três filhos: Odin, Vili e Vê, os primeiros deuses nórdicos. Juntos, eles uniram forças e derrotaram Ymir. Criaram a terra com a sua carne; os mares, rios e lagos com o seu sangue; o domo do céu com sua caveira e o primeiro homem, Ask, do freixo e a primeira mulher, Embla, do olmo.
A origem do nome “Suomi” (Finlândia) tem origem incerta. Uma das teorias mais aceitas é que seja um derivado da palavra proto-báltica “Zeme”, que significa “Terra”, denominação também utilizada em outros idiomas bálticos, como o letão e o lituano. A expressão “Finlândia” tem muita semelhança com o nome de outros lugares escandinavos, como “Finamarca”, condado da Noruega, e “Finnveden”, pequeno território sueco. Alguns desses nomes são, obviamente, derivados de “Finnr”, palavra alemã que descreve um viajante e supostamente refere-se a um nômade, alguém sem residência fixa. O termo “Finn” também costuma se referir a um grupo de 70 mil pessoas Sami com origens na Lapônia. “Finn” originalmente era usado para designar pessoas da “Finlândia Própria” no século XV, quando a igreja nomeou um bispo com autoridade que abrangia todo o país. Com o tempo, o termo passou a designar também toda a população. Entre os primeiros documentos a mencionar uma “terra de finlandeses” estão duas runas. Uma está em Söderby, Suécia, com a inscrição “finlont”, e a outra está na ilha sueca de Gotland, situada no Mar Báltico, com a inscrição “finlandi”, as duas são datadas do século XI.
A gestora educacional considera que duas reformas foram responsáveis pela melhoria da educação finlandesa: uma na década de 1970 e outra nos anos 1990. Na década de 70 a educação ganhou centralidade na agenda pública nacional. Já a partir do início da década de 90, o sistema educacional foi descentralizado. Os municípios, escolas e, principalmente, os professores passaram a ter mais autonomia, recebendo condições adequadas de trabalho. A Finlândia investe um patamar próximo a 6% de seu PIB em educação pública. – “O sistema de educação gratuito não sai tão caro assim, é uma questão de organização”, afirma Jaana. Ou seja, para a gestora,
“Fé e confiança têm papel fundamental no sistema finlandês. Descentralizamos, confiamos e damos apoio, assim que o sistema funciona. O controle não motiva o professor a dar o melhor de si. É simples, somos pragmáticos, gostamos de coisas simples”.
O professor lá é formado e pós-graduado com cuidado em universidades de excelência; o professor tem um salário alto, no mínimo igual ao de qualquer profissional de nível superior no mercado; o professor é prestigiado na sociedade. A notícia dá conta de que o magistério é a profissão mais procurada pelos jovens finlandeses, preferida por um em cada cinco que terminam o ensino médio e buscam a universidade. A segunda é a da importância do ambiente escolar, na perspectiva física e na psicológica. Isto faz pensar não só em limpeza e conforto como na condução das atividades de maneira a manter elevado entre as crianças o gosto pela escola, a motivação e o sentimento de autoestima de toda a instituição. No que concerne ao ambiente físico, vale a pena mencionar a resposta do educador finlandês à pergunta sobre o uso de novas tecnologias no ensino, com o necessário equipamento, uma pergunta obviamente feita na expectativa de uma resposta bastante valorizadora das últimas modernidades, tendo em vista o notável desenvolvimento tecnológico daquele país.
A resposta foi simples, mostrando que a tecnologia pode ser usada, mas o foco principal é mesmo a pedagogia, a velha busca do melhor e mais saudável relacionamento entre seres humanos, professor e alunos, ainda que sem tecnologia. É uma pedagogia que não atende às demandas do mercado, que não sobrecarrega as crianças com saberes técnicos, com deveres de casa e provas de verificação, mas prioriza o aprendizado feliz para a vida, preocupa-se mais com o ensino da convivência do que da ciência. A terceira característica do excelente sistema educacional finlandês é de cunho eminentemente político, democrático: trata-se da implementação efetiva da igualdade de oportunidades para todas as crianças do país no que diz respeito à educação. Este é um compromisso político assumido pela nação finlandesa há quase 50 anos; é uma firme política de Estado; um compromisso antigo de toda a sociedade!
Jaana Palojärvi esteve em São Paulo na quinta-feira (23/05/2013) para participar de um seminário sobre o sistema de educação da Finlândia, no Colégio Rio Branco. A diretora do ministério orgulha-se da imagem de seu país “tetracampeão” do Pisa. O ranking é elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e aplicado a cada três anos com ênfase em uma área do conhecimento. No último, em 2010, o Brasil ficou na 53ª colocação entre 65 países. Uma nova edição do Pisa será lançada em dezembro. O governo também não costuma inspecionar o ensino das 3.000 escolas que atendem 55.000 estudantes na educação básica. O material usado e o currículo são livres, por isso podem variar muito de uma unidade para outra. - “Os professores planejam as aulas, escolhem os métodos. Não há prova nacional, não acreditamos em testes, estamos mais interessados na aprendizagem. Os professores têm muita autonomia, mas precisam ser bem qualificados. Esta é uma profissão desejada na Finlândia”. Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês, em torno de R$ 8 mil reais, considerado um salário “médio” para o país. Para conquistar a vaga é preciso ter Mestrado e passar por treinamento. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bônus concedidos por mérito. A remuneração não é considerada alta. - “Em compensação, oferecemos ao professor um ambiente de trabalho interessante”.
Entre todos os países testados pelo Pisa, a Finlândia tem a menor disparidade entre as escolas. O resultado tem explicação. Lá, os alunos mais fracos estão sob a mira dos docentes. - “Os professores não dedicam muita atenção aos bons alunos, e sim aos fracos, não podemos perdê-los, temos de mantê-los no sistema”; - ‘Tecnologia também não é o forte das escolas finlandesas, que preferem investir em gente. “Não gostamos muito de tecnologia, ela é só uma ferramenta, não é o conteúdo em si. Tecnologia pode ser usada ou não, não é um fator chave para a aprendizagem”. Como vimos a educação básica dura nove anos. Só 2% dos estudantes repetem o ano, o índice de conclusão é de 99,7%. A diretora do ministério da Educação da Finlândia esteve na terça-feira (21/05) em uma audiência pública na Comissão de Educação e Cultura do Senado, em Brasília, para apresentar o modelo de educação do seu país aos parlamentares brasileiros.
Na Finlândia os professores planejam as aulas, escolhem os métodos. Não há prova nacional, não acreditamos em testes, estamos mais interessados na aprendizagem. Os professores têm muita autonomia, mas precisam ser bem qualificados. Esta é uma profissão desejada na Finlândia. Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês, em torno de R$ 8 mil reais, considerado um salário “médio” para o país. Para conquistar a vaga é preciso ter mestrado e passar por treinamento. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bônus concedidos por mérito. A remuneração não é considerada alta. – “Em compensação, oferecemos ao professor um ambiente de trabalho interessante”. Jaana diz que a educação na Finlândia faz parte de uma cultura, resultado de um trabalho longo, porém, simples, mas evita dar lições ou conselhos a outras nações. – “Temos muitas diferenças em relação ao Brasil, que é enorme, somos um país pequeno de 5,5 milhões de habitantes. Na Finlândia não temos a figura do Estado, a relação fica entre governo, município e escola. O sistema é muito diferente. A Finlândia não quer dar conselhos, nós relutamos muito em relação a isso”, afirma. Mais do que o bom resultado do país no Pisa, Jaana Palojärvi comemora a equidade entre as escolas – também apontada pelo exame. – “Para nós, é o mais importante. Queremos que as escolas rurais localizadas nas florestas, ou do Norte que ficam sob a neve em uma temperatura negativa de 25 graus, tenham o mesmo desempenho das da capital, das áreas de elite. E (este desempenho) é bem semelhante”.
Confira a seguir as 10 visões da Finlândia de “como se deve fazer educação pública”: 1. “A educação tem de ser igual e gratuita a todos”. Jaana Palojärvi é veemente ao afirmar que as escolas na Finlândia oferecem a todos ensino de qualidade e gratuito. Por lá, apenas 2% das instituições de ensino são particulares, e mesmo estas são subsidiadas pelo governo. Além disso, a diretora defende que o padrão de ensino é o mesmo em todas as escolas finlandesas e, por isso, as crianças passam a frequentar a escola do bairro, que está mais próxima de onde elas vivem. Um princípio de igualdade que equaliza oportunidades; 2. “Mantenha as coisas simples”. Quando perguntada qual o principal conselho que ela teria para os educadores brasileiros, Jaana hesitou, mas definiu: “foco nos níveis mais locais”.Na Finlândia, a educação fica ao encargo do município e, mais do que isso, do professor. É ele, após muito treinamento, que decide como passar o conteúdo. Cada escola é livre para criar seu próprio material de ensino. Para Jaana, isso faz toda a diferença, já que motiva os professores e incentiva novos modos de ensino, que acomodem as necessidades de cada criança. “Tem de prestar atenção na realidade da sala de aula. É lá que a mudança acontece”, disse.
3. Valorização do professor. - “O professor é a primeira pessoa na vida do aluno”, explica a diretora. Em seu país, eles podem não ter os maiores salários (ganham uma remuneração média em relação a outros setores), mas a carreira de professor é uma das mais populares. E por quê? O professor na Finlândia é bem preparado. Ele precisa ser graduado e ter um mestrado. Passa ainda por treinamento específico para dar aulas e tem plano de carreira. Nesse contexto, faz sentido que ele tenha a palavra final dentro da sala de aula. Para o governo finlandês, isso faz toda a diferença, já que estimula o professor a inovar e torna a profissão mais inspiradora. A diretora ressaltou, no entanto, a importância da educação obtida pelo próprio professor para que ele se torne autoridade máxima. - “Nós demos o preparo e, agora, temos de confiar neles”, explica. Esse quadro de preparo, oferta de oportunidade e consequente confiança nem sempre se repete no Brasil. 4. A quantidade de dinheiro não importa. Enquanto no Brasil há projetos propondo o aumento da verba do PIB destinada a gastos com ensino, na Finlândia o movimento foi contrário. Por lá, apenas 6% do PIB é dedicado à educação. E mesmo assim eles lideram as avaliações internacionais junto com a Coreia do Sul. Jaana afirma que a questão não é a quantidade de dinheiro separada para alguma coisa, mas como você organiza o dinheiro que usa. Lá, há menos burocracia para se alterar a maneira como se gasta o dinheiro investido. Em poucos anos a máquina administrativa foi alterada para que o investimento, embora não o maior do planeta, estivesse entre os melhores em destinação.
5. A quantidade de horas de estudo não importa. A Finlândia não tem escolas de período integral – e os alunos não têm muita lição de casa. Segundo Jaana, “a qualidade do ensino existe na sala de aula, e isso se alcança com bons professores”. O sistema básico e obrigatório de educação também segue essa linha de raciocínio e só começa com a criança aos sete anos: “nós acreditamos que nossas crianças têm de ser crianças. Elas não têm de aprender a ler ou escrever antes dessa idade”, explica a diretora. No Brasil, o “Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”, lançado pelo governo federal no ano passado, foi criticado por prever que as crianças estejam aptas a ler e efetuar operações matemáticas básicas já com oito anos. 6. Atenção aos alunos que podem apresentar mais dificuldades. Na Finlândia, o foco não está no aluno que vai melhor. Pelo contrário, os professores tentam identificar aqueles que podem ter problemas, para conseguir mantê-los no sistema. 7. Valorização das diferentes formas de aprendizagem. Existem crianças mais visuais, outras aprendem melhor com música, outras se podem usar das mãos para compreender um novo conceito. Na Finlândia, os modelos pedagógicos sustentam diferentes estilos de ensino, segundo a diretora. O foco não é tanto em conteúdo, mas em análise e apoio de diferente métodos.8. Menos tecnologia, mais ensino. Ao contrário do que se pode imaginar, tecnologia não é supervalorizada na Finlândia. Segundo Jaana, os professores até usam novos recursos tecnológicos, mas eles não são tão importantes. “São só ferramentas, não são o conteúdo, que é a chave de tudo”, explica.
9. Nada de testes. Esqueça Enem, vestibular, Enade... Na Finlândia não há provas nacionais e cada professor está livre para avaliar seus alunos como bem entender. - “Nós não acreditamos muito em testes, estamos mais interessados em aprender”, explica a diretora. Com professores menos empenhados em provas, eles passam seu tempo individualizando métodos de ensino ou criando novos. 10. Valorização das artes. Enquanto por aqui a preocupação maior é trazer mais meninas para as áreas das Exatas, lá é exatamente o contrário. As escolas finlandesas já têm aulas de artes e música no currículo básico, e a carga horária delas deve aumentar ainda mais, tentando atrair também a atenção dos meninos mais matemáticos das salas. - “A cada dez anos, muda tudo em Física. Muda tudo em Química. Por isso o conteúdo não é tão importante, mas ter jovens criativos e comunicativos é essencial”, esclarece Jaana Palojärvi. Bibliografia geral consultada:
BARTHES, Roland, Mythologies. New York: Hill and Wang, 1972; BRANDÃO, Junito de Souza, Mitologia Grega. Petrópolis (RJ): Editora Vozes, 1986; 419 páginas, 3 vols.; DOSTOIÉVSKI, Fiódor M. Os Melhores Contos de Dostoievski. São Paulo: Círculo do Livro S.A., 1991; FRANK, Joseph, Dostoiévski: os efeitos da libertação. São Paulo: EDUSP - Editora da Universidade de São Paulo, 2002; FREUD, Sigmund, (1928), “Dostoiévski e o Parricídio”. In: Obras Completas ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1990. Volume XXI; GIDDENS, Anthony, As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1991; BRAGA, Ubiracy de Souza, “Nós professores: J`accuse!”. In: http://httpestudosviquianosblogspotcom./2012/09/09/; Idem, “Os Corvos: Da Mitologia Nórdica à Modernidade na Sétima Arte”. Disponível no site: http://httpestudosviquianosblogspotcom/2012/06/03/; Idem, “Guerra de Sangue em Oslo, contra imigrantes e marxistas”. Disponível no site: http://alainet.org//; Idem, “Fiódor Dostoievski e a psicologia de seus personagens”. Disponível no site: http://cienciasocialceara.blogspot.com.br/2011/08/; KLINGE, Matti, Breve História da Finlândia. Rio Grande do Sul: Editor Escopo, 1989; DOSSE, François, História do estruturalismo 2: O canto do cisne. São Paulo: Editor Ensaio, 1994; Artigo: “As lições da Finlândia para o Brasil”. Disponível no site: http://revistaeducacao.uol.com.br/; Artigo: “Modelo finlandês de educação é debatido no Senado”. Disponível no site: http://www.correiobraziliense.com.br/; Artigo: “País com a melhor educação do mundo, Finlândia aposta no professor”. In: http://visaoregional.com.br/2013/05/28/; Artigo: “O exemplo do sistema educacional finlandês”. In: http://advivo.com.br/blog/luisnassif/; Artigo: “Finlandeses correm nus em corrida na capital Helsinque”. Disponível no site: http://g1.globo.com/Noticias/; KIERKEGAARD, Soren Aabye, O conceito de ironia: constantemente referido a Sócrates. 3ª edição. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2006, entre outros.
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