segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O Curinga imaginário: Ensaio sobre o híbrido cultural e uma nota pessoal




O Curinga imaginário: Ensaio sobre o híbrido cultural e uma nota pessoal

Pedro Jorge Chaves Mourão

“Eu não sou cristão, eu não sou ateu. Não sou japa, não sou
chicano, não sou europeu. Eu não sou negão, eu não sou judeu. Não
sou do samba nem sou do rock, minha tribo sou eu. Eu não sou
playboy, eu não sou plebeu, não sou hippie, hard, skin-head,nazifariseu.
A terra se move, fala o Galiléu. Não sou maluco, não sou
careta, minha tribo sou eu. Pobre de quem não é cacique, nem nunca
vai ser pajé”.(Zeca Baleiro)

                   INTRODUÇÃO

         Os híbridos sempre foram alvos de estudos nas diversas áreas da ciência, seja ela social ou biológica, em decorrência do medo e do mistério que guarda a figura do mestiço nas diversas culturas humanas.
O mistério da mistura sempre fascinou os homens que acreditavam que era na das misturas que surgia o novo, o qual nem sempre era visto com bons olhos pelos mais conservadores. O que é tolerado, aceito, ou recusado é definido pela cultura de cada sociedade em dado momento histórico, e não necessariamente se transforma em algo incorporado pela sociedade ou legitimo para o Estado.
Surge então o homem marginal (the marginal man), marginal não no aspecto de viver à margem da sociedade, mas sim no sentido de transitar entre duas ou mais culturas ou sistemas simbólicos sem si sentir agregado a nenhum. A figura do mestiço, o novo, o desconhecido, fascina e amedronta quem o olhar, pois é no desconhecido que nós, seres humanos enxergamos a nossa própria ignorância.
Muitos pensadores e cientistas tentaram compreender os significados do híbrido, nesse ensaio não busco romper com nenhuma tradição de pensamento, pois creio que todos eles contribuíram para a ciência no seu devido tempo. Desejo sim acrescentar um novo olhar, mais amplo para a gênese desse objeto...


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