Bom galera, o livro que citarei essa semana é um livro que utilizei como base para estudos de Sistemas de Comunicação e Novas Tecnologias na UFRJ. Apesar de ser um livro indicado para alunos de Comunicação Social, ele serve também para todas pessoas interessadas em saber a história das "marcas" como o McDonald's por exemplo!
Informações Básicas
Autor: Fontenelle, Isleide Arruda
Editora: BOITEMPO
Ano de Edição: 2002
Nº de Páginas: 363
Sinopse do Livro: Em 'O nome da marca - McDonald’s, fetichismo e cultura descartável' , Isleide Fontenelle busca apreender o fetichismo das imagens na sociedade contemporânea. Para isso, se vale da marca publicitária. Na relação travada entre a sociedade e a marca publicitária - mais especificamente no universo da marca global para consumo de massa - encontra o fio condutor para pensar o funcionamento do fetichismo atual. Isleide Fontenelle utiliza um dos grandes paradigmas da marca global e de massa como suporte metodológico para o trabalho - o McDonald’s. Percorrendo sua história no interior da sociedade americana, desde a fundação da primeira lanchonete na década de 30 até nossos dias, a autora procura entender como foi se formando a atual sociedade das imagens.
Então galera. Fica a dica para todos leitores do blog interessados nesta temática. O livro mostra detalhes minuciosos da ascensão das marcas, conta fatos curiosos e sempre cita grandes pensadores para "embasar" suas teorias como Karl Marx, Theodor Adorno, Guy Debord, Jean Baudrillard entre outros.
Uma curiosidade por exemplo é o fato de que a partir dos anos 60, um movimento de vanguarda cultural muito forte começa a abalar certas estruturas capitalistas. Ray Kroll que era o proprietário da primeira franquia, percebe que a marca M era mais que um símbolo, estava relacionada à parcerias
( como Coca-Cola, etc...). Ser marca, era agregar valores à cadeia de fast-foods. Começa então à expandir os negócios, ter parceiros diversificados. É desta época :
· O palhaço Ronald MacDonald’s (atrair crianças)
· Mc Fish (para os mais preocupados com alimentação)
· Brinquedos (novamente atrair crianças)
· Filantropia (causar boa impressão)
· Festa de Aniversário (agregar valores familiares)
Tudo isso vai surgir como resposta aos movimentos da época. Tentam provar que a marca M não é só “comida”: estão associados à ela valores familiares, sociais, ... Através da mídia (outdoors, televisão, jornais, etc...) são veiculadas notícias dos melhoramentos que a empresa vem promovendo nos pontos onde é mais combatida.
Enfim, fica a dica de uma leitura muito agradável e surpreendente! Espero que gostem.
Para os mais ociosos, deixo aqui o link que achei para download do livro (qualidade de xerox):
- 4shared;
Informações Básicas
Autor: Fontenelle, Isleide Arruda
Editora: BOITEMPO
Ano de Edição: 2002
Nº de Páginas: 363
Sinopse do Livro: Em 'O nome da marca - McDonald’s, fetichismo e cultura descartável' , Isleide Fontenelle busca apreender o fetichismo das imagens na sociedade contemporânea. Para isso, se vale da marca publicitária. Na relação travada entre a sociedade e a marca publicitária - mais especificamente no universo da marca global para consumo de massa - encontra o fio condutor para pensar o funcionamento do fetichismo atual. Isleide Fontenelle utiliza um dos grandes paradigmas da marca global e de massa como suporte metodológico para o trabalho - o McDonald’s. Percorrendo sua história no interior da sociedade americana, desde a fundação da primeira lanchonete na década de 30 até nossos dias, a autora procura entender como foi se formando a atual sociedade das imagens.
Então galera. Fica a dica para todos leitores do blog interessados nesta temática. O livro mostra detalhes minuciosos da ascensão das marcas, conta fatos curiosos e sempre cita grandes pensadores para "embasar" suas teorias como Karl Marx, Theodor Adorno, Guy Debord, Jean Baudrillard entre outros.
Uma curiosidade por exemplo é o fato de que a partir dos anos 60, um movimento de vanguarda cultural muito forte começa a abalar certas estruturas capitalistas. Ray Kroll que era o proprietário da primeira franquia, percebe que a marca M era mais que um símbolo, estava relacionada à parcerias
( como Coca-Cola, etc...). Ser marca, era agregar valores à cadeia de fast-foods. Começa então à expandir os negócios, ter parceiros diversificados. É desta época :
· O palhaço Ronald MacDonald’s (atrair crianças)
· Mc Fish (para os mais preocupados com alimentação)
· Brinquedos (novamente atrair crianças)
· Filantropia (causar boa impressão)
· Festa de Aniversário (agregar valores familiares)
Será que agregar valores familiares e atrair as crianças é algo saudável? |
Tudo isso vai surgir como resposta aos movimentos da época. Tentam provar que a marca M não é só “comida”: estão associados à ela valores familiares, sociais, ... Através da mídia (outdoors, televisão, jornais, etc...) são veiculadas notícias dos melhoramentos que a empresa vem promovendo nos pontos onde é mais combatida.
Enfim, fica a dica de uma leitura muito agradável e surpreendente! Espero que gostem.
Para os mais ociosos, deixo aqui o link que achei para download do livro (qualidade de xerox):
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Vi aqui no Blog do Nicolas
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