Mulheres. fotógrafo Sebastião Salgado
08 de março. Poderíamos imaginar uma linha cronológica de atuação da figura feminina no processo sócio-histórico. Alguns poderia contestar tal atuação, alegando que a mulher sempre viveu nas sombras da força, da inteligência e das conquistas do homem.
Eu nego.
Apesar da literatura e os escritos históricos sustentarem uma narração a partir do ponto de vista da imagem masculina, deixando a mulher em um papel secundário, não podemos construir um pensamento social baseado na história das cúpulas.
Esconderam de nós a mulher que segura armas, que cuida do clã, da família, da comunidade. Nos ocultaram a mulher que vestiu armaduras, que subiu no cavalo, na carruagem, no trono, nos carros, caminhões. A mulher que chora, mas que luta. A mulher que dominou impérios, que realizou descobertas científicas, que criou do silêncio e sons marcantes sinfonias, que escreveu poesias, dramas, história, ciência, contos. A mulher política e a artista. A dama e a guerreira.
A mulher que ainda hoje luta por seu espaço e acredita na sua força e habilidade de driblar os contratempos, sejam estes oriundo dos preconceitos ou de suas limitações físicas.
Desejo que hoje, após toda essa evolução intelectual e tecnológica da nossa espécie, possamos reconhecer e respeitar a nossa história e todas as suas vertentes e que o pensamento social e histórico não sejam mais baseados nas diferenças e hierarquias de gêneros.
A verdade é que nós, mulheres, lutamos sempre. Com ou sem holofotes.
Indicação de livro
O Mundo das Mulheres. Alain Touraine.
“O lugar central é das mulheres, pois foram elas vítimas da polarização das sociedades que acumularam todos os recursos nas mãos de uma elite dirigente. As mulheres foram então consideradas como não atores, privadas de subjetividade, definidas mais por funções do que por sua consciência” (p.191).
Eu nego.
Apesar da literatura e os escritos históricos sustentarem uma narração a partir do ponto de vista da imagem masculina, deixando a mulher em um papel secundário, não podemos construir um pensamento social baseado na história das cúpulas.
Esconderam de nós a mulher que segura armas, que cuida do clã, da família, da comunidade. Nos ocultaram a mulher que vestiu armaduras, que subiu no cavalo, na carruagem, no trono, nos carros, caminhões. A mulher que chora, mas que luta. A mulher que dominou impérios, que realizou descobertas científicas, que criou do silêncio e sons marcantes sinfonias, que escreveu poesias, dramas, história, ciência, contos. A mulher política e a artista. A dama e a guerreira.
A mulher que ainda hoje luta por seu espaço e acredita na sua força e habilidade de driblar os contratempos, sejam estes oriundo dos preconceitos ou de suas limitações físicas.
Desejo que hoje, após toda essa evolução intelectual e tecnológica da nossa espécie, possamos reconhecer e respeitar a nossa história e todas as suas vertentes e que o pensamento social e histórico não sejam mais baseados nas diferenças e hierarquias de gêneros.
A verdade é que nós, mulheres, lutamos sempre. Com ou sem holofotes.
Indicação de livro
O Mundo das Mulheres. Alain Touraine.
“O lugar central é das mulheres, pois foram elas vítimas da polarização das sociedades que acumularam todos os recursos nas mãos de uma elite dirigente. As mulheres foram então consideradas como não atores, privadas de subjetividade, definidas mais por funções do que por sua consciência” (p.191).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua observação ;)